segunda-feira, 3 de outubro de 2016
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
terça-feira, 13 de setembro de 2016
ESBOÇO de PREGAÇÃO EM SALMOS 91.10-13: “A PRESERVAÇÃO DO CRENTE”
Jorge Fernandes Isah
“Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.” (Sl 91.10-13)
INTRODUÇÃO
- Este trecho é a continuidade do verso 9.
- Se Deus é o nosso refúgio e habitação, nenhum mal nos sucederá ou acometerá.
- No entanto, a qual “mal” o salmista se refere?
- Ora, a inimizade com Deus é o mal supremo, o mal dos males, de onde procedem todas as outras malignidades, uma vez que o Senhor é o Bem Supremo e não tolera qualquer mal, desde o mais ínfimo até o mais grave.
- O mal, como Agostinho escreveu, é a ausência do bem.
- Portanto, a origem de todos os males advém de um único mal: a recusa do bem; a rejeição a Deus.
O MAL PRODUZIDO NO/PELO HOMEM
- Por causa da Queda, no Éden, a transgressão de Adão e Eva, o mal está em nós.
- Ele nos levará à destruição.
- A perda da saúde, a velhice e as doenças são consequências do pecado, os frutos podres colhidos na árvore do mal, daquilo que há em nós e nos destruirá, em definitive, mais dia, menos dia.
- O objetivo final é a morte física, a última morte na existência humana.
- Já que o homem está morto espiritualmente desde o seu nascimento.
- O pecado é o que mantém o homem em constante estado de malignidade.
- É o que diz a Escritura em João 8.24:
“Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.”
- E em Romanos 7.5:
“Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte”
O MAL COMO OBRA DO DIABO
- Satanás foi o primeiro proponente do mal, ao se rebelar nos céus, juntamente com os seus anjos.
- Assim, o mal tem sempre uma ligação direta com ele (o seu idealizador), seus anjos ou seus servos (agentes humanos).
- Em João 8.44, o Senhor Jesus nos diz que o diabo somente produz o mal (não há qualquer centelha de bondade; ele é todo mal); e como inimigo da humanidade quer destruí-la, ainda que ofereça prazeres voláteis e ilusórios, como um veneno inodoro e insípido, ou uma droga, porém, mortal (questiona-se muito se as drogas matam, do ponto de vista físico. A próprio sociedade, com seus hospitais e cemitérios, prova-o. Do ponto de vista espiritual, é uma morte certa).
- Em Atos 10.38 encontramos a afirmação de que existem certos homens oprimidos pelo diabo.
- Em Efésios 6.11, lemos que Satanás arma ciladas para os homens.
- Em 1Pedro 5.8, constata-se que ele está ao nosso derredor, como um adversário, pronto a tragar os descuidados e iludíveis.
DEUS USA O MAL PARA O NOSSO BEM
- O mal existe; é um fato.
- Os homens não estão imunes a ele, até mesmo porque há o mal em seus corações.
- Contudo, Deus usa o mal para proveito do crente, não no sentido de deleite, satisfação ou gozo, mas no sentido pedagógico, santificando-o à maioria das vezes e livrando-o do mal, tanto o circunstancial como o absoluto.
- Cristo veio para nos dar vida, e vida abundante. Não são os bens, as riquezas, belezas e os deleites do mundo, mas uma vida plena e satisfeita em Deus. Sendo ele a vida, se estamos nele, também seremos cheios, completos, da sua vida; e nada nos faltará, ainda que não tenhamos o conforto e a abastança que consideramos carnalmente “meritórias” para nós.
- Se entendermos que tudo procede de Deus, e de que nada nos pode ser dado sem que a sua vontade seja manifesta, parafraseando Jó, se recebemos de Deus o bem, não receberemos também o mal?
- Acontece que o mal tem um caráter decretivo, dentro da sabedoria, perfeição e santidade divinas, e ele não produz o mal, pois não o pode fazer, mas as suas criaturas encarregam-se, livremente, de produzir aquilo que, dentro do seu decreto eterno (o qual é igualmente santo e perfeito), ele estabeleceu para a sua glória.
- O caso de José, relatado em Gênesis 50.19-21, é uma dessas situações:
“E José lhes disse: Não temais; porventura estou eu em lugar de Deus?
Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida.
Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles”
- Assim como aconteceu com Jesus, descrito em Atos 4.25-28:
“Que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vãs?
Levantaram-se os reis da terra,E os príncipes se ajuntaram à uma,Contra o Senhor e contra o seu Ungido.
Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;
Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.”
- E também nos é revelado em Hebreus 12.6-8:
“Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.
Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.”
- Deus usa de toda a instrumentalização da criação para nos preservar do mal.
- Isso não significa nos afastar dele, do mal, mas não deixa que o o mal nos destrua ou domine sobre nossas vidas.
- O mal nos espreita nas pequenas ou grandes coisas da vida, mas Deus nos assegura a proteção, por intermédio dos seus mensageiros, os anjos, ou por sua ação direta na Criação.
CONCLUSÃO
- Em suma, por maiores adversidades que o crente passe, Deus nos preserva do pior dos males: a inimizade consigo.
- Ele nos preserva de sucumbir às nossas debilidades.
- Por mais que nos espreite, e até nos traga algum dano, neste mundo (as perseguições, calúnias, dores e morte), o mal não produzirá mais do que a fé, disciplina, santidade e, o mais importante, a comunhão com o nosso Senhor, pode gerar: uma vida abundante e gloriosa; porque somos alvos do amor eterno de Deus.
domingo, 4 de setembro de 2016
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Exposição de Filipenses 4.19-20: "Por suas riquezas, Deus suprirá as nossas necessidades"
Pr. Luiz Carlos Tibúrcio
sábado, 27 de agosto de 2016
Esboço de pregação em Salmos 91.9: "O Senhor é a nossa morada"
Jorge Fernandes Isah
INTRODUÇÃO
-
O salmista se dirige a Deus, novamente.
- Ele repete, afirmando, que Deus é o seu refúgio.
- Ele repete, afirmando, que Deus é o seu refúgio.
-
Remete-nos às mensagens
anteriores: Não tememos porque o Senhor é uma Fortaleza inabalável, e nele
estamos seguros.
-
Mas, o que é um refúgio?
-
É o local para onde se foge
ou corre para se escaper de um perigo.
-
Por exemplo, em uma batalha,
sempre há a preocupação de se seconder do inimigo, de maneira que ele não nos
veja e possa nos atingir com suas armas. Por isso, procura-se proteção, buscar
um local onde ele, o inimigo, não possa nos alcançar ou atingir.
-
Buscamos amparo, abrigo.
ONDE
ESTÁ O NOSSO REFÚGIO?
ISAÍAS 32.1-2
-
Temos a descrição do Reino
de Cristo, o qual é justo, santo e pacífico, porque o Rei assim o é.
-
O profeta afirma que haverá
um Rei, e ela nos remete ao Cristo, o qual é o nosso refúgio e esconderijo
contra as vicissitudes da vida, contra nós mesmos, contra o reino das trevas.
-
Nele encontramos Descanso,
proteção e paz.
-
Somos confortados e
descansamos em sua sombra.
-
Somos saciados em nossa sede
por segurança e paz.
-
O pecado como uma aflição e
perigo da alma.
-
Cristo nos recolheu e nos
ajuntou como povo, tirando-nos do lugar de perigo e destruição no qual
estávamos; e, como família, tornando-nos confiantes e seguros, protegidos no
seu amor infinito.
-
Ele é a grande Rocha na qual
os sedentos por paz se refugiarão.
O
JURAMENTO DE QUEM PROMETE
HEBREUS 6.13-19
-
Quando Deus promote, ele
cumpre.
-
Não há variação em Deus,
pois ele é imutável.
-
Assim, suas promessas são
eternas e imutáveis.
-
Ele abençoando, seremos
abençoados. Ele multiplicando, seremos multiplicados em suas bênçãos.
-
Infinita é a sua
misericórdia, bondade, graça e bênçãos.
-
O conselho ou plano e a
promessa de Deus são as duas coisas imutáveis na vida do crente
-
Por isso ele é o nosso
refúgio.
-
Devemos confiar, pois ele
jurou, pelo seu nome, que cumprirá todas as promessas.
-
Contudo, fica a pergunta:
devemos correr para Deus apenas quando as coisas apertam? Nos momentos de
angústia e perigo?
-
Quando o mal se avizinha
prontamente para nos tragar ou derrubar?
-
Porém, se estamos no Senhor,
os perigos podem nos rodear, nos fustigar, nos ameaçar, mas estaremos seguros
de que não seremos tocados.
-
Novamente é nos trago a
ideia do temor; de não temer pois confiamos em quem é poderoso para nos
guarder.
-
Pois corremos porque
tememos.
-
Fugimos porque o perigo é
muito maior do que nós, e pode nos destruir.
-
Contudo, há alguém maior do
que Deus? Não!!!
-
Se estamos nele, não
tememos, nem precisamos correr, pois já estamos no refúgio inexpugnável que é o
próprio Deus.
-
Mesmo em meio as aflições,
angustias e perseguições, mesmo diante da morte, confiamos, e não tememos.
-
Não foi o que o Senhor nos
disse?
A
ENTREGA TOTAL
LUCAS 22.41-43
-
O refúgio não significa o
ato de Deus nos livrar, para depois corrermos como loucos ao encontro do
perigo, novamente.
-
E não há perigo maior do que
viver em um local inseguro, onde poderemos ser destruidos a qualquer momento.
-
O tolo acredita estar
seguro, entregando-se ao pecado, aos vícios, como se nada pudesse lhe
acontecer.
-
Se ele não buscar o refúgio
verdadeiro, em Deus, sucumbirá à sua prepotência e loucura. Pois o pecado, no
momento exato, cobrar-lhe-á o pagamento, o salário, devido: a morte!
-
E Cristo está diante de uma
séria e gravíssima ameaça: a morte!
-
Em sua angustia, ele pede ao
Pai para afastar dele o cálice de seu próprio sangue a ser derramado.
-
Porém, ele concluiu:
“Todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” (v.42).
-
Cristo se entregou ao Pai,
ao Conselho eterno traçado pela Trindade, disposto a, mesmo na maior dor e
sofrimento, ser obediente, e não temer, não se acovardar, nem abandonar a sua
missão.
-
Isso é entrega total!! E a
obediência perfeita!!
-
Sem murmurações; sem
acusações; sem ofensas (como as proferidas pela mulher de Jó); sem vitimismo;
sem revolta e desobediência.
-
Cristo não foi isolado da
sua missão, nem a abandonou.
-
Então, entregando-se nas
mãos do Pai, é visitado por um anjo do céu, que o fortalecia.
-
O consolo e o fortalecimento
chegou na hora mais amarga, no momento do sofrimento mais agudo.
-
Cristo cumpriu o seu
encargo, seguro de que o Pai guardava o seu espírito.
QUER
DIZER QUE AS PROMESSAS DE DEUS PODEM SE CUMPRIR OU NÃO?
- Pensar assim é um equívoco. Deus cumprirá sempre as suas promessas, mas onde está escrito que não passaremos por tribulações e lutas?
-
Muitas vezes acontece de não
termos as orações atendidas.
-
Pedimos por alguém doente,
viciado, ou em constante perigo (como os missionários, por exemplo), e, no fim,
não há livramento para eles.
-
Sucumbem ao sofrimento, à
tortura, à morte.
-
Quer dizer que Deus falhou?
Jamais!!
-
Estes homens e mulheres, se
conhecem a Deus, e fazem dele o seu esconderijo, são preservados até a morte, e
mesmo na morte.
-
Porque é o Senhor quem nos
preserva e guarda, especialmente daquele dia ruim, o dia em que todos, sem
exceção, estaremos diante do seu
Tribunal.
No entanto, o nosso Advogado dirá “inocente!”; porque foi ele mesmo a pagar a pena que não podíamos pagar, livrando-no0s da sentença, tornando-nos livres da condenação. Não é uma possibilidade, mas uma certeza de que, de fato, ele nos lavou pelo seu sangue e nos fez mais alvos do que a neve.
No entanto, o nosso Advogado dirá “inocente!”; porque foi ele mesmo a pagar a pena que não podíamos pagar, livrando-no0s da sentença, tornando-nos livres da condenação. Não é uma possibilidade, mas uma certeza de que, de fato, ele nos lavou pelo seu sangue e nos fez mais alvos do que a neve.
CONCLUSÃO
JOÃO 14.1-3
-
Cristo nos levará para as
moradas celestiais.
-
Preparadas eternamente por
Deus para aqueles que amou, buscou e guardou, para os co-herdeiros de seu Filho
Amado.
-
Pelo sacrifício de Cristo,
movido pelo seu amor, temos um lugar, uma habitação em Deus. Não é apenas um
lugar onde o encontraremos, mas já o temos encontrado, aqui, porque ele nos
buscou, nos achando em inimizade para com ele, nos resgatou da morte,
levando-nos para um lugar de bonança, de paz perfeita e eternal, assim como
Adão e Eva experimentaram no Éden, antes da Queda, da revelião dos injustos
contra o Criador.
-
Mas, mesmo tendo esperança
no porvir, já presenciamos o refúgio, o porto seguro, o esconderijo, no qual o
Senhor nos recolheu, acolheu, nos aguardou, e nos trata como filhos: Nele!
-
O nosso lugar está
preparado, a nossa morada está pronta, e o Senhor, em sua graça e misericórdia
e amor, nos guia e conduz, em verdade, para o lugar onde Cristo nos espera.
-
Onde, finalmente, o veremos
face a face, para sua glória, no cumprimento das suas promessas, e para a nosso
eterno gozo.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
domingo, 21 de agosto de 2016
Esboço de Pregação em Salmos 91.5-8: "Na morte ou na vida, não temas!"
Jorge Fernandes Isah
INTRODUÇÃO
- O Salmista continua a descrever as promessas de proteção divina; e prossegue: “Não terás medo do terror de noite”.
- A escuridão nos amedronta, em especial, o homem natural.
- Mas, por quê?
- Ora, porque ele não consegue ver, nem distinguir nada. Os perigos e ameaças podem tomá-lo de supetão, sem que os perceba.
- A escuridão traz consigo a suspeita, a insegurança, e a aflição.
- Muitos criminosos escolhem a noite para realizarem um delito; pela possibilidade de esconder-lhes a autoria, e surpreenderem as vítimas.
- Os perigos rondam por ela.
- Talvez, por isso, os filmes de terror e suspense abusem do ambiente noturno, por causa da sua atração maléfica.
- O mal se manifesta nas trevas, na escuridão, e a noite é o seu ambiente propício. Então, é natural que os homens temam a noite, e ela lhes traga ansiedade e preocupação.
- O homem mau procura as trevas, e nelas se escondem, para que os seus atos não sejam revelados pela luz. JOÃO 3.19-21:
“E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.”
- O profeta João nos diz que Cristo é a luz, e ele é quem dissipa a escuridão, destruindo o mal.
NÃO TEMAS!
- As promessas de Deus vão muito além do que imaginamos possível, e do que a maioria pensa quando lê este Salmos. Ele não fez uma relação de situações nas quais seríamos protegidos, esquecendo-se de outra na qual estaríamos vulneráveis.
- Como metáforas, elas querem afirmar que, se estamos seguros nas mãos de Deus, não temeremos mal algum, porque estamos seguros.
- Como uma galinha recolhe a sua ninhada, Deus nos protegerá também das trevas, e, em especial, da escuridão da nossa alma natural. O homem, por causa da Queda (o pecado de Adão, que era o nosso representante, a cabeça), teve todos os aspectos da sua existência manchados e atingidos pelo pecado.
- O pecado levou o homem a ser autor e vítima de suas próprias mazelas.
- E a obra de Cristo foi nos libertar primeiramente do pecado (como a influência a nos mergulhar nas sombras, na escuridão total), depois de nós mesmos, o velho homem, fazendo-nos novo, e guiar-nos em seus passos santos e retos.
- E assim, seguros, a ordem é: não temer!
- E não temeremos, porque ele é a nossa fortaleza, o nosso esconderijo, o refúgio inexpugnável.
- Dessa forma, também nas lutas e batalhas do dia-a-dia, não seremos derrotados, pois não temeremos a seta, os dardos inflamados e venenosos do inimigo.
- O eleito estará sempre seguro no Senhor, seja na vida, seja na morte.
- Com isso, o salmista quer dizer que seremos indestrutíveis? Que nada nos afetará ou ferirá? Não haverá doenças, dores, sofrimentos, perseguições e morte?
- A garantia divina não é a de que seremos invencíveis ou indestrutíveis.
Mateus 10.28-31:
“E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo. Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos”
- Mais do que o sofrimento, as dores da vida, e a aflição momentânea, é a morte eterna.
- O pecado trouxe consigo dores e morte.
- Muitos de nós temos vários exemplos de livramentos, de sermos poupados em meio aos perigos. Eu mesmo vive várias situações em que estive em perigo de morte, acidentes, assaltos, e outras tantas situações de risco, e Deus, em sua providência, me poupou.
- Nada disso, contudo, se compara a algo muito pior e com consequências duradouras e letais: a morte espiritual. Por que já estamos mortos em nossos pecados e transgressões, somente Deus pode nos vivificar e nos fazer assentar nos lugares celestiais, em Cristo.
- Sem Cristo, não somos nada além do pecado. Como aquele hino do Cantor Cristão diz: “De pecados carregado...”. Esta é a nossa realidade antes de sermos chamados e capacitados por Deus a reconhecer Cristo como Senhor e Salvador. Antes éramos apenas inimigos; desprezando-o.
- E por ser vivificados, chamados, justificados e santificados, podemos ouvir as palavras do Senhor, aninhando-as em nosso coração, por meio da esperança viva de que ele a cumprirá: Não temas!
VÍTIMA DE SI MESMA
1 Pedro 5.10:
“E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus nos chamou à sua eterna glória, depois de havemos padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoe, confirme, fortifique e estabeleça”
- As aflições e lutas são constantes em nossas vidas. Assistimos e presenciamos as dores e sofrimentos alheios, além dos nossos.
- Vemos, ao nosso redor, as pessoas despedaçadas, afogadas, soterradas pelo mal, pelo pecado, vítimas de si mesmas (Isaias 59.2).
- Deus nos garante que, mesmo em meio as mais terríveis tribulações e catástrofes, estaremos seguros e protegidos em suas mãos.
JOÃO 17.15:
“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”
- Se estamos no mundo, estamos sujeitos às vicissitudes do mundo.
- Mas o mal absoluto que é a separação, a inimizade, o desprezo, a Deus, dele o próprio Senhor nos livrará.
- Por isso, teremos paz (Jo 14.27, 16.33).
- E não mais seremos destruídos pelo mal que havia em nós, pois ele foi arrancando do nosso coração por Cristo, e de homens carnais fez-nos homens espirituais; pelo infinito amor com que nos amou.
NADA PODE NOS SEPARAR
Romanos 8.35, 38-39:
“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?... Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”
- A pergunta que Paulo faz é retórica, mas verdadeira: Quem nos separará do amor de Cristo? Nada!
- Nem a peste, nem a multidão de pessoas caindo ao lado nos abalará.
- Porque a nossa segurança está no Senhor.
- Nem a morte, a separação eterna, nos alcançará, pois foi destruída e consumida pelo sangue de Cristo.
- Deus o prometeu, ele cumprirá. A esperança e certeza consiste em crer que nossas vidas estão seguras, seladas, vedadas, de todo o mal. Pois ele nos transportou para o seu lugar santo e seguro, para o esconderijo de onde não mais sairemos, e jamais nos aventuraremos pelo território maldito da rebeldia e transgressão (Rm 8.8-11).
CONCLUSÃO
Que Deus nos abençoe e fortaleça, a fim de resistirmos até o último momento, confiando sempre nele, em sua providência e preservação, seja na vida ou na morte, porque somos dele, e nada poderá nos arrebatar ou tirar das suas mãos, pois esta é a sua promessa, a qual cumprirá com cada um dos seus filhos, daqueles que são coerdeiros de Cristo, e alvos eternos do seu amor.
A Cristo toda honra e glória, para sempre!
Nota: Sermão ministrado no Tabernáculo Batista Bíblico, em 10/08/2016
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