Jorge Fernandes Isah
INTRODUÇÃO
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O salmista se dirige a Deus, novamente.
- Ele repete, afirmando, que Deus é o seu refúgio.
- Ele repete, afirmando, que Deus é o seu refúgio.
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Remete-nos às mensagens
anteriores: Não tememos porque o Senhor é uma Fortaleza inabalável, e nele
estamos seguros.
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Mas, o que é um refúgio?
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É o local para onde se foge
ou corre para se escaper de um perigo.
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Por exemplo, em uma batalha,
sempre há a preocupação de se seconder do inimigo, de maneira que ele não nos
veja e possa nos atingir com suas armas. Por isso, procura-se proteção, buscar
um local onde ele, o inimigo, não possa nos alcançar ou atingir.
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Buscamos amparo, abrigo.
ONDE
ESTÁ O NOSSO REFÚGIO?
ISAÍAS 32.1-2
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Temos a descrição do Reino
de Cristo, o qual é justo, santo e pacífico, porque o Rei assim o é.
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O profeta afirma que haverá
um Rei, e ela nos remete ao Cristo, o qual é o nosso refúgio e esconderijo
contra as vicissitudes da vida, contra nós mesmos, contra o reino das trevas.
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Nele encontramos Descanso,
proteção e paz.
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Somos confortados e
descansamos em sua sombra.
-
Somos saciados em nossa sede
por segurança e paz.
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O pecado como uma aflição e
perigo da alma.
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Cristo nos recolheu e nos
ajuntou como povo, tirando-nos do lugar de perigo e destruição no qual
estávamos; e, como família, tornando-nos confiantes e seguros, protegidos no
seu amor infinito.
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Ele é a grande Rocha na qual
os sedentos por paz se refugiarão.
O
JURAMENTO DE QUEM PROMETE
HEBREUS 6.13-19
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Quando Deus promote, ele
cumpre.
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Não há variação em Deus,
pois ele é imutável.
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Assim, suas promessas são
eternas e imutáveis.
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Ele abençoando, seremos
abençoados. Ele multiplicando, seremos multiplicados em suas bênçãos.
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Infinita é a sua
misericórdia, bondade, graça e bênçãos.
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O conselho ou plano e a
promessa de Deus são as duas coisas imutáveis na vida do crente
-
Por isso ele é o nosso
refúgio.
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Devemos confiar, pois ele
jurou, pelo seu nome, que cumprirá todas as promessas.
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Contudo, fica a pergunta:
devemos correr para Deus apenas quando as coisas apertam? Nos momentos de
angústia e perigo?
-
Quando o mal se avizinha
prontamente para nos tragar ou derrubar?
-
Porém, se estamos no Senhor,
os perigos podem nos rodear, nos fustigar, nos ameaçar, mas estaremos seguros
de que não seremos tocados.
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Novamente é nos trago a
ideia do temor; de não temer pois confiamos em quem é poderoso para nos
guarder.
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Pois corremos porque
tememos.
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Fugimos porque o perigo é
muito maior do que nós, e pode nos destruir.
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Contudo, há alguém maior do
que Deus? Não!!!
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Se estamos nele, não
tememos, nem precisamos correr, pois já estamos no refúgio inexpugnável que é o
próprio Deus.
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Mesmo em meio as aflições,
angustias e perseguições, mesmo diante da morte, confiamos, e não tememos.
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Não foi o que o Senhor nos
disse?
A
ENTREGA TOTAL
LUCAS 22.41-43
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O refúgio não significa o
ato de Deus nos livrar, para depois corrermos como loucos ao encontro do
perigo, novamente.
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E não há perigo maior do que
viver em um local inseguro, onde poderemos ser destruidos a qualquer momento.
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O tolo acredita estar
seguro, entregando-se ao pecado, aos vícios, como se nada pudesse lhe
acontecer.
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Se ele não buscar o refúgio
verdadeiro, em Deus, sucumbirá à sua prepotência e loucura. Pois o pecado, no
momento exato, cobrar-lhe-á o pagamento, o salário, devido: a morte!
-
E Cristo está diante de uma
séria e gravíssima ameaça: a morte!
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Em sua angustia, ele pede ao
Pai para afastar dele o cálice de seu próprio sangue a ser derramado.
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Porém, ele concluiu:
“Todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” (v.42).
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Cristo se entregou ao Pai,
ao Conselho eterno traçado pela Trindade, disposto a, mesmo na maior dor e
sofrimento, ser obediente, e não temer, não se acovardar, nem abandonar a sua
missão.
-
Isso é entrega total!! E a
obediência perfeita!!
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Sem murmurações; sem
acusações; sem ofensas (como as proferidas pela mulher de Jó); sem vitimismo;
sem revolta e desobediência.
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Cristo não foi isolado da
sua missão, nem a abandonou.
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Então, entregando-se nas
mãos do Pai, é visitado por um anjo do céu, que o fortalecia.
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O consolo e o fortalecimento
chegou na hora mais amarga, no momento do sofrimento mais agudo.
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Cristo cumpriu o seu
encargo, seguro de que o Pai guardava o seu espírito.
QUER
DIZER QUE AS PROMESSAS DE DEUS PODEM SE CUMPRIR OU NÃO?
- Pensar assim é um equívoco. Deus cumprirá sempre as suas promessas, mas onde está escrito que não passaremos por tribulações e lutas?
-
Muitas vezes acontece de não
termos as orações atendidas.
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Pedimos por alguém doente,
viciado, ou em constante perigo (como os missionários, por exemplo), e, no fim,
não há livramento para eles.
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Sucumbem ao sofrimento, à
tortura, à morte.
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Quer dizer que Deus falhou?
Jamais!!
-
Estes homens e mulheres, se
conhecem a Deus, e fazem dele o seu esconderijo, são preservados até a morte, e
mesmo na morte.
-
Porque é o Senhor quem nos
preserva e guarda, especialmente daquele dia ruim, o dia em que todos, sem
exceção, estaremos diante do seu
Tribunal.
No entanto, o nosso Advogado dirá “inocente!”; porque foi ele mesmo a pagar a pena que não podíamos pagar, livrando-no0s da sentença, tornando-nos livres da condenação. Não é uma possibilidade, mas uma certeza de que, de fato, ele nos lavou pelo seu sangue e nos fez mais alvos do que a neve.
No entanto, o nosso Advogado dirá “inocente!”; porque foi ele mesmo a pagar a pena que não podíamos pagar, livrando-no0s da sentença, tornando-nos livres da condenação. Não é uma possibilidade, mas uma certeza de que, de fato, ele nos lavou pelo seu sangue e nos fez mais alvos do que a neve.
CONCLUSÃO
JOÃO 14.1-3
-
Cristo nos levará para as
moradas celestiais.
-
Preparadas eternamente por
Deus para aqueles que amou, buscou e guardou, para os co-herdeiros de seu Filho
Amado.
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Pelo sacrifício de Cristo,
movido pelo seu amor, temos um lugar, uma habitação em Deus. Não é apenas um
lugar onde o encontraremos, mas já o temos encontrado, aqui, porque ele nos
buscou, nos achando em inimizade para com ele, nos resgatou da morte,
levando-nos para um lugar de bonança, de paz perfeita e eternal, assim como
Adão e Eva experimentaram no Éden, antes da Queda, da revelião dos injustos
contra o Criador.
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Mas, mesmo tendo esperança
no porvir, já presenciamos o refúgio, o porto seguro, o esconderijo, no qual o
Senhor nos recolheu, acolheu, nos aguardou, e nos trata como filhos: Nele!
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O nosso lugar está
preparado, a nossa morada está pronta, e o Senhor, em sua graça e misericórdia
e amor, nos guia e conduz, em verdade, para o lugar onde Cristo nos espera.
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Onde, finalmente, o veremos
face a face, para sua glória, no cumprimento das suas promessas, e para a nosso
eterno gozo.
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