Página de doutrina Batista Calvinista. Cremos na inspiração divina, na inerrância e infalibilidade das Escrituras Sagradas; e de que Deus se manifestou em plenitude no seu Filho Amado Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, o qual é a Segunda Pessoa da Triunidade Santa

sábado, 14 de junho de 2008

O DEUS DA GLÓRIA!

Pr. Luiz Carlos Tibúrcio

“Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra” [João 17.1-6 (ACF)]*

A palavra de Deus diz que por Jesus Cristo, através Dele, estamos totalmente unidos com Deus; e esta comunhão que temos com Deus trará algumas coisas especiais para a nossa vida. E uma delas é que nós teremos paz com Deus. Em João 16.33, o Senhor Jesus Cristo diz: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Irmãos, no mundo teremos aflições, passaremos por lutas, passaremos por angustias, e todos nós, todos os cristãos que são realmente servos do Senhor, que são chamados por Ele, passarão por aflições no mundo. Contudo, não devemos nos assustar se o mundo nos odeia, porque primeiro ele odiou ao nosso Senhor. Porque há alguém que controla este mundo, e ele tem inimizade com Deus e com o povo de Deus. Mas o Senhor Jesus Cristo diz que no mundo teremos paz. A comunhão com Deus fará com que tenhamos paz em um mundo que tem ódio a nós. No mundo tereis aflições. E elas virão em nossa vida, primeiro porque não podemos ter comunhão com este mundo, por causa das injustiças que há nele; e aflições nos tomarão, porque a humanidade não quer obedecer a Deus e andar nos seus santos caminhos.
Vejam irmãos, como muitas coisas que irão nos agradar de uma forma carnal, mundana, nos afligirá. Se não estivermos ligados ao Senhor, buscando a Sua face constantemente, em oração, em louvor, na leitura da Sua santa Palavra, lembrando-nos da nossa condição de servidão em relação ao nosso Deus, a nossa atitude não é uma atitude cristã. Muitas vezes, nos encontramos de certa forma vazios, secos, enquanto andamos neste mundo, que não tem comunhão na luz.
Como nós, nossos jovens e nossas crianças são bombardeadas o tempo todo com o padrão do mundo, o padrão de Satanás. O padrão de uma vivência que não teme a Deus; não o temor que teve Caim, ao se esconder de Deus após matar ao seu irmão Abel, ou de Adão após pecar contra o Senhor. Queremos dizer o temor santo, que tem adoração para com Deus, que tem desejo de comunhão com Ele. Este mundo sempre trará para nós aflições; um mundo que tentará nos sugar, nos atrair para os seus valores, os quais não são os valores de Deus.
O Senhor Jesus nos diz em João 14.27: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. O Senhor afirma para o nosso gozo que Ele nos dá a paz. Um dos nomes pelo qual o Senhor é chamado é o de Princípe da Paz. Interessante como vemos princípes com vários títulos através da história e ainda hoje, princípes de vários países, mas apenas o Senhor Jesus Cristo é o Princípe da Paz; e o seu Reino é um Reino de paz, porque Ele tem a paz em si mesmo, Ele é a própria paz, Ele dará paz ao Seu povo.
É maravilhoso quando podemos andar em meio às tempestades da vida e temos paz com Deus. Nós que éramos inimigos de Deus, agora pelo Princípe da Paz temos paz com Deus. E na paz não há temor. Graças a Deus pela paz do Senhor Jesus Cristo, pois quem poderá nos fazer mal, uma vez que temos paz com Deus?
A Bíblia afirma que seremos odiados neste mundo. Temos paz com Deus, e o ódio do mundo. Uma vez que estamos unidos com Cristo, o mundo jamais nos aceitará, pois tem ódio para com o que não é seu.
No Capítulo 17 de João, no versículo 14, a Palavra de Deus diz; “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo”. Irmãos, não nos enganemos, os povos deste mundo nos odiarão da mesma forma que odiaram, e odeiam, ao Senhor. Não importa o quão amável as pessoas nos parecem, nem mesmo a idéia de que somos aceitos por elas e de que estão bem conosco, porque eles nos odiarão.
Assistindo dias atrás um debate na TV Minas, deparei-me com três acadêmicos que discutiam e divergiam em relação a diversos assuntos, mas havia um ponto em comum entre eles: de que a religião era algo que devia ser erradicado completamente, para o bem e o progresso da humanidade. Mas o termo “religião” usado por eles, subentendia-se e referia-se diretamente à fé cristã. Não que qualquer religião fosse ruim, mas eles diziam que o dogmatismo, a ortodoxia, aquelas pessoas firmes em sua fé, elas representavam um perigo para a humanidade.
Cristo, diz: "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim” (Jo 15.18). Porque o Senhor foi tão odiado? Porque foi tão rejeitado?... Porque Ele representava Deus. Porque Ele era Deus entre os homens; e vinha estabelecer o Seu Reino. Por isso, aquelas crianças foram mortas por Herodes ao perseguir Jesus. Por isso os seus seguidores foram espancados, aprisionados, lançados aos leões; por isso diziam: “Fora com eles! Que reine sobre nós César, não queremos que Ele reine sobre nós”...
A Palavra de Deus diz que nós seremos odiados pelo mundo; teremos paz com Deus, mas seremos odiados pelo mundo. Mas não pára aqui a comunhão com Deus. Há coisas muito superiores e maravilhosas nos esperando: porque nós glorificamos a Deus.
“Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti” (Jo 17.1). Há uma manifestação de alegria eterna de Deus, manifestação de que os Seus propósitos são completados, se realizam; e, pela graça de Deus, nós glorificamos o Pai, em Cristo Jesus nosso Senhor. Nesta passagem, o Senhor estava próximo de concluir a obra maravilhosa que havia iniciado, após anunciar aos seus apóstolos todas as coisas, Ele caminha para aquilo que é o objetivo, a plenitude da Sua obra, a qual estava determinada eternamente: Jesus Cristo glorificou a Deus na cruz, concluíndo a obra que Deus lhe deu. A obra do nosso resgate; fomos libertados da escravidão. Uma vez Adão nos vendeu, uma vez o Senhor nos resgatou. E para sempre fomos resgatados. E ainda assim, sabendo o que iria acontecer-lhE, o Senhor nesta oração ao Pai mostra toda a Sua alegria, todo o Seu amor, o amor verdadeiro, que glorifica a Deus... Estamos totalmente unidos a Deus, e esta união é cheia do amor de Cristo Jesus por nós.
Versículo 2: “Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste”. Jesus diz que Deus deu a Ele poder, e deu a Ele alguns, e sobre eles o poder de perdoá-los, resgatá-los e dá-los a vida eterna. Deus poderia ter feito isso por toda a humanidade? Se essa fosse a Sua vontade, poderia. Mas aprouve ao Pai dar ao Senhor Jesus o poder sobre toda a carne, e dar a vida eterna a todos quantos lhe entregou. Portanto, irmãos, fomos dados ao Senhor Jesus Cristo, para que Ele nos desse a vida eterna; cumprindo o propósito maravilhoso e eterno do Pai.
Versículo 3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. A salvação nos foi dada pelo Pai, como um dom de Deus. É interessante como os grandes filósofos, os grandes homens de cultura, não são tão sábios como o mais humilde dos servos do Senhor. Por que, aqueles aos quais o Senhor se revelou, vêm Nele a face de Deus.
Paulo, em visita aos atenienses, muito se angustiou, o seu espírito estava angustiado enquanto ele caminhava pela cidade vendo toda a idolatria dos gregos. E isso, verdadeiramente, acontecerá conosco; ao vermos as pessoas glorificando outros deuses, a deuses mortos, que não podem salvar a ninguém, nem a si mesmos. Mas, da mesma forma que ficamos tristes, devemos render glórias a Deus, estarmos agradecidos por Ele ter se revelado a nós em Cristo Jesus nosso Senhor... porque “a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
Conhecemos a Deus, entendemos o Seu propósito, os Seus planos, as Suas maravilhas; e de uma forma extraordinária abrimos as Sagradas Escrituras nos dias de hoje, e podemos lê-la, entendê-la e saber que são verdadeiras, a fidedigna Palavra de Deus. Que coisa fantástica, que presente maravilhoso de Deus. Quanta docura temos aqui nas palavras deste livro; quantas maravilhas nos são narradas, daquilo que Deus fez, daquilo que Ele irá fazer; de como Ele nos amou, de como se compadeceu por nós, de como foi misericordioso para conosco; de como protegeu Seus servos, de como Deus repreendeu os inimigos do Seu povo; tudo está narrado aqui na Palavra de Deus, e podemos nos deleitar em todas as suas verdades, crendo que ela é seguramente autêntica.
Versículo 4: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse”. O Senhor glorificou ao Pai vivendo plenamente a Sua vontade, realizando completamente a vontade de Deus. É interessante quando somos informados de que Deus é tão santo, tão maravilhoso e soberano que é necessário mediadores para chegar-nos a Ele; mas precisamos apenas de Jesus Cristo para achegar-nos a Ele.
Temos a impressão, muitas vezes, de que Deus é um Deus severo, que deseja nos punir o tempo todo; mas quando olhamos para Cristo, sabemos que Ele cumpriu toda a vontade do Pai por nós. Quando Ele curou cegos, curou aleijados, ressuscitou mortos, expulsou demônios, e tudo o mais que o nosso Senhor fez, Ele o fez para cumprir toda a vontade do Pai. Cada vez que Ele tocou nas pessoas libertando-as, cada vez que Ele alimentou multidões, cada vez que Ele proclamou a verdade do Evangelho, Ele cumpria a vontade de Deus. Portanto, podemos afirmar que Deus é amor; que Deus amou o mundo de tal maneira; e temos um Deus cheio de misericórdia. É algo que passaremos toda a eternidade a entender: a bondade e a misericórdia de Deus, e o Seu infinito amor. Toda a demonstração de graça e bondade do Senhor Jesus, tudo o que fez, é igual ao fato de que Jesus entrega, finalmente, a Sua vida para salvar o Seu povo. Porque “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”(Jo 15.13). Esta é a maior manifestação do amor de Deus, que dá o Seu próprio Filho em resgate do Seu povo.
O Senhor Jesus quando veio a este mundo, saindo da Sua maravilhosa glória, e revestindo-se de humanidade, se fez homem por nós, sentindo as mesmas dores que nós, as mesmas aflições, contudo, sem pecado. Nenhum dos seus acusadores tinha nada a dizer quanto a Sua pessoa. Ele foi perfeito em todas as coisas, em todos os Seus caminhos; maravilhoso, cheio de bondade e de justiça. Mas lemos em Filipenses 2.6-7: “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”; e entregou a sua vida, morrendo a morte de cruz.
É importante entendermos que a crucificação era uma forma de morte terrível, humilhante para um pecador, para um criminoso, o qual era achado entre os piores homens da época. Uma morte destinada aos piores criminosos, aos que eram perversos, cruéis, pois “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gl. 3.13).
Quando vemos que o Senhor Jesus Cristo abriu mão da Sua glória para humilhar-se por nós, como devemos viver a nossa vida? Não devemos confiar no Senhor, esperar no Senhor, e deixá-lO cuidar de nós?
O Senhor pede ao Pai que o glorifique, com a mesma glória que tinha antes, mostrando o fato de que Jesus Cristo se agradava de estar junto do Pai; mas estava disposto a cumprir toda a vontade Deus em Sua vida. É uma entrega total, é uma únião plena, total de propósitos, em que os desígnios de Deus são agradáveis ao Seu Filho Amado. Que união fantástica!
Versículo 6, diz: “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra”. Que palavra maravilhosa, meus irmãos! Que grande alegria nos enche o coração ao ouvirmos esta palavra. O Senhor Jesus manifestou àqueles que estavam no mundo, os quais pertenciam a Deus, e lhe foram dados pelo Pai. Éramos do Senhor, éramos de Deus, nunca fomos de Satanás. Nunca fomos propriedade dele, sempre fomos do Senhor. Amém, irmãos!
Há neste mundo algumas pessoas que pertecem realmente a Satanás. São servos dele, vão servi-lo; mas graças a Deus, que por algum tempo, fizéssemos coisas que O desagradavam, estivemos longe dos Seus caminhos, mas sempre pertencemos a Ele. Sempre fomos de Deus, embora andássemos por caminhos os quais não devíamos andar. E mais: “e tu mos deste”. Fomos dados ao Senhor, pertencemos a Ele; somos uma dádiva de Deus ao Senhor. E toda a glória seja dada a Ele, pois somos o alvo do Senhor, o presente que recebeu do Pai, e portanto, as nossas vidas têm como fim glorificar e exaltar o precioso nome do Senhor.
“E guardaram a tua palavra”. Quando estamos totalmente unidos a Deus, glorificamo-lO, e uma das coisas que fazemos para exaltá-lo é mantermo-nos firmes na Sua palavra. E isto é muito sério; porque algumas pessoas vão e vem da fé como o vento. Ora venta forte, ora há calmaria. Mas os que confiam no Senhor são como os montes de Sião que não se abalam, mas permanecem para sempre (Sl 125.1).
As vezes, encontramos pessoas desviadas da fé, e citamos-lhe alguns versículos, e ele diz: “Eu conheço esses versículos, e posso citar alguns também”. Citar versículos não é tão importante, qualquer um pode fazê-lo, mas o importante é o que Jesus disse: “E guardaram a tua palavra”.
No salmo 119.1, lemos: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. Quando o Senhor nos dá a graça, a Sua palavra ficará em nossos corações.
Versículo 7, diz: “Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti”. Podemos entender que tudo que deste provém de Deus. Por isso, podemos aceitar as Escrituras, e a totalidade do que o Senhor Jesus Cristo falou, porque provém de Deus, pela plenitude da Sua graça em nossas vidas.
A palavra de Deus promete que a terra se encherá do conhecimento da glória de Deus, como as águas cobrem o mar (Hb 2.14). Vivemos o tempo de contrasenso, um tempo de grande abundância. Temos acesso a tantas informações, estudos têm sido escritos, livros e mais livros sobre as Escrituras; podemos conhecê-las mais do que em qualquer época. E creio, que temos conhecido, “Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste” (
Jo 17.8).
Em João 6.44-45: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim”. A palavra de Deus diz que aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a Senhor Jesus. Todo o conhecimento vem de Deus, todo o conhecimento de Deus. A palavra nos diz mais, Jesus Cristo ao exultar-se, cheio de alegria disse: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11.25).
Em João 17.21, lemos:
"Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”. Esta é a comunhão que temos, a comunhão de ser um com Deus; a comunhão de sermos um com o Jesus Cristo, de estarmos ligados pelo Espírito Santo a Deus. Duas pessoas da mesma família, do mesmo sangue, não podem ter comunhão de pensamento, não podem sentir o mesmo, não
podem ter os mesmos desejos... duas pessoas criadas em lares diferentes, de paises diferentes podem ter comunhão plena no Senhor, porque o Espírito Santo é que nos liga em comunhão; porque é através Dele que somos unidos em amor para com Deus.
E da mesma forma que Deus é um com o Senhor Jesus, somente seremos um com Ele se
refletirmos, a cada dia, mais e mais de Deus. A nossa vida deve estar mais próxima da comunhão plena com Deus, agradecidos pela união que temos com Ele.
Versículo 22:
“E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós
somos um”
.
Somos glorificados em Cristo Jesus nosso Senhor; um dia habitaremos com o Senhor por toda a eternidade. A glória de Deus nos foi dada, e fomos glorificados com a glória que Cristo tem. E o prazer que Deus tem em Jesus Cristo é o prazer que Ele tem em nós.
Versículo 23: Eu neles, e tu em mim,
para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim”. Atualmente, há uma tola e grande discussão: Questiona-se se precisamos nos reunir em uma igreja ou podemos adorar a Deus em nossas casas. “Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade”. O Senhor não diz que devemos ser perfeitos em singularidade, mas em plena unidade. Somente há unidade, uma unidade perfeita, se o nosso propósito for a comunhão com Cristo Jesus, servindo a Deus. Porque precisamos de muitas pessoas na igreja? Apenas para sermos conhecidos como uma igreja "próspera"? Para que os líderes, o pastor, sejam destacados como homens bem sucedidos? Não! A palavra de Deus diz: para que sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim. A união da igreja tem um propósito que é o de que haja comunhão e unidade entre os irmãos para fazer-se a obra de Deus, para que o glorifiquemos, e o Seu santo nome seja louvado...
O padrão do amor que Deus tem para com o cristão, é o padrão do amor que Ele tem para com o Seu Filho Amado Jesus Cristo. O amor verdadeiro, o qual nunca merecemos, e que muitas vezes, não agradecemos; só há gratidão quando buscamos comunhão plena com Ele, buscando exaltar o Senhor Jesus Cristo, buscando a unidade da igreja. E, infelizmente, é dentro da igreja que há divisões; e muitos até mesmo admitem que isso é algo natural, visto a igreja ser composta por pessoas. Mas não podemos esquecer que a igreja é composta por
pessoas, que se estiverem unidas com Deus, será uma igreja unida em si mesma.
Versiculo 24:
“Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam
comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo”.
Devemos nos alegrar, estar jubilosos por isso, pela unidade que temos com Deus. E não veremos Cristo pendurado numa cruz, mas o veremos em glória.
Portanto, irmãos, estejamos unidos com o Senhor, não somente na igreja, mas mesmo distantes uns dos outros; orando uns pelos outros, buscando servir uns aos outros, e manisfestar a este mundo o Deus maravilhoso que nos salvou, e a glória que o Senhor Jesus Cristo tem. Ele é o Deus da glória!


Sermão pregado em 01 de Junho de 2008, no T.B.B.
*Todos os versículos são transcritos da Bíblia Almeida Corrigida e Fiel da SBTB(ACF)

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