Página de doutrina Batista Calvinista. Cremos na inspiração divina, na inerrância e infalibilidade das Escrituras Sagradas; e de que Deus se manifestou em plenitude no seu Filho Amado Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, o qual é a Segunda Pessoa da Triunidade Santa

domingo, 22 de junho de 2008

DISCERNINDO AS INTENÇÕES

Pr. Júlio César de Salles


Todos os dias são especiais, e hoje é um dia especial para a irmã Mônica e a irmã Graça, que comemoram mais um ano de vida. Vamos honrar as irmãs, e prometo não demorar muito...
Em Provérbios 16.2: “Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito”... O Senhor pesa o espírito... Provérbios 16.32: “Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade”. É interessante que a palavra espírito nas Escrituras não apenas significa um ser superior a nós, mas também os intentos do coração, as atitudes, a tendência e a disposição do mais íntimo do nosso ser. Em 1 Tessalonicenses 5.23, o apóstolo Paulo diz: “E todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. E a palavra espírito não significa somente uma entidade espiritual, uma tendência do coração de cada um de nós, mas, também, significa um ensino enganoso e nocivo. Em 1 João 4.1-3, lemos: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo”. Então, vemos o amado apóstolo João ensinando aos crentes que, por trás de cada palavra tem uma intenção, que por trás de todo pensamento há uma tendência, há uma atitude, há um espírito. E, nós como homens não sabemos de todos os fatos, mas a palavra de Deus nos diz no Salmo 139 que Deus sonda os corações. Vamos dar uma olhada no Salmo 139, irmãos, porque hoje, ali fora, nos espera uma mesa farta... Versículo 1: “Senhor, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento”... o meu pensamento... Irmãos, Deus sabe tudo o que cogitamos em nosso espírito. A palavra de Deus fala que Ele é onisciente, que Ele é onipresente...
Nós vimos hoje na Escola Dominical, muito bem ministrada pelo pr. Luiz Carlos, mostrando a deidade de Cristo, sendo 100% Deus e 100% homem... e no versículo 23, o salmista continua: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”. Deus conhece, Ele sabe da intenção do nosso ser; e lá em Pv 16.2, vimos que Deus pesa o espírito, Ele pesa as nossas intenções.
Para nós que somos homens e falhos, não sabemos de todos os fatos, algo lindo que Deus deixou para a igreja, um dom maravilhoso que Ele nos deu como dádiva, pois nós corremos o risco de errar por falta de entendimento, mas o Senhor, através do Espírito Santo deixou-nos um dom: o discernimento de espírito... Vamos para 1 Coríntios 12.10: “E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos”... discernimento de espírito... O dom de discernir os espíritos é a capacidade dada pelo Espírito Santo distinguir doutrinas, atitudes ou intenções das pessoas.
Como foi muito bem exposto na Escola Dominical, nós não sabemos o intento, mas Deus nos premiou com esse dom, de saber... não descobrindo o pensamento dos outros, porque isso é impossível para nós, mas como o apóstolo João nos disse, sabemos discernir o espírito por trás de cada palavra. Esse dom nos faz conhecer, mesmo antes das palavras serem esclarecidas, a atitude de um irmão, de um líder, de alguém que se aproxima.
Em Atos, 5.1-4, sabemos que Pedro tinha esse dom; ele percebeu a mentira que estava sendo tramada por um casal, a história de Ananias e Safira: “Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus”.
Portanto, aqui o apóstolo Pedro desenvolve esse dom, sob o poder do Espírito Santo de Deus, de mostrar qual era o intento, qual era o peso do espírito daquele homem, qual o pensamento daquele homem e daquela mulher, o propósito do seu coração.
Em Atos 16.16-18, Paulo foi capaz, perspicaz em discernir um intuito maligno por trás de palavras supostamente piedosas: “E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu”. Paulo coloca aqui em prática esse dom. Sabemos, pelo contexto, que os comerciantes obtinham vantagens, lucros com essa pessoa, que parecia estar elogiando o apóstolo Paulo, falando que ele anunciava o caminho da salvação. Estão vendo irmãos? Parecem palavras boas, que elogiam, mas havia nas palavras da adivinha um tom de sarcasmo, havia uma outra intenção. E Deus usou a Paulo para pesar esse espírito, e discernir nela o sarcasmo, e de que ela estava endemoniada.
Em Galátas 2.11-12, Paulo utilizou-se novamente desse dom do Espírito Santo (o qual pode ser usado também entre nós), para entender uma atitude falha de Pedro, que estava com uma intenção errada, o qual havia mudado de postura quando viu chegar os crentes de Jerusalém, da parte de Tiago: “E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação. Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?”.
Irmãos, aqui vemos Pedro com uma atitude errada, pois ao chegarem os bispos de Jerusalém, afastou-se dos gentios; e Paulo, usando do discernimento de espírito, arguiu Pedro quanto ao que estava acontecendo, porque não comia mais entre os gentios como antes, e seu procedimento era condenável. Portanto, até mesmo entre nós tais fatos acontecem, e exatamente por isso, Deus tem dado esse dom para a Igreja, o que tem sido bom para nos auxiliar, nos alertar e edificar-nos.
Em Lucas 20.19, lemos que Jesus respondia às pessoas no nivel dos seus pensamentos, na intenção do espírito, Ele como nosso supremo Pastor foi alvo de algumas “pegadinhas” por parte dos fariseus e saduceus: “E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo; porque entenderam que contra eles dissera esta parábola”... Versículo 21: “E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, nós sabemos que falas e ensinas bem e retamente, e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas com verdade o caminho de Deus. É-nos lícito dar tributo a César ou não?”. Fica claro que, por trás dessa pergunta, desse discurso, havia um espírito enganador, pois eles queriam prender ao Senhor, e através desse tipo de questionamento, esperavam enganá-lO, para O prenderem.
Versículo 23: “E, entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais? Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César. Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, maravilhados da sua resposta, calaram-se”... admirados da resposta, calaram-se... Se observarmos os discursos do Senhor, as conversas do nosso Salvador, vai-nos mostrar que Ele muitas vezes respondia ao nível das intenções, em vez de responder somente ao nível das palavras. Jesus, sendo 100% homem e 100% Deus, pesava o espírito, sempre respondendo ao padrão dos pensamentos.
Em Lucas 20.27-40, temos: “E, chegando-se alguns dos saduceus, que dizem não haver ressurreição, perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de algum falecer, tendo mulher, e não deixar filhos, o irmão dele tome a mulher, e suscite posteridade a seu irmão. Houve, pois, sete irmãos, e o primeiro tomou mulher, e morreu sem filhos; e tomou-a o segundo por mulher, e ele morreu sem filhos...”. Ora, vejam o emaranhado em que desejam pegar a Jesus... Igualmente os sete não tiveram filhos, e morreram.
Versículo 32: “E por último, depois de todos, morreu também a mulher. Portanto, na ressurreição, de qual deles será a mulher, pois que os sete por mulher a tiveram?”. Sabemos que os saduceus não criam na ressurreição. Mas aqui, usando de sarcasmo, um espírito de malícia, através das palavras, inquiriam a Jesus, buscando apanhá-lO, astutamente.
Versículo 34: “E, respondendo Jesus, disse-lhes: Os filhos deste mundo casam-se, e dão-se em casamento; mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos, nem hão de casar, nem ser dados em casamento. Porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”. Algo interessante é que os saduceus não criam na ressurreição, não criam em anjos, nem em espíritos sobrenaturais, eram totalmente céticos, e gostavam de uma poligamia. Eram sacerdotes impostos pelos homens, pelos indumeus, e agradava-lhes a poligamia. E estavam a espreita, a fim de pegar Jesus; mas o Senhor, conhecendo o ardil dos seus corações, respondeu-lhes tudo, de uma só vez; primeiro, ao dizer-lhes que no céu não se casam, nem se dão em casamento (v.35). Segundo, que os homenbs serão como os anjos, e de que, no céu há anjos (v.36). Terceiro, que os mortos hão de ressuscitar: “E que os mortos hão de ressuscitar também o mostrou Moisés junto da sarça, quando chama ao Senhor Deus de Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de Jacó” (v.37)... O Deus de Abrãao, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó... Então, esse termo, sabemos que é um termo de eternidade de Deus, e de que há ressurreição nos céus. E Jesus calou-os, porque o Senhor pesa o espírito.
Irmão, devemos discernir o espírito por trás das palavras, saber a intenção dos nossos colegas de trabalho; porque às vezes matamos as pessoas, mas as vezes elas perguntam com a intuito de ouvir do Deus verdadeiro também. Devemos saber desenvolver esse dom do discernimento do espírito.
O nosso último exemplo está em Lucas 18.18-23, temos outra pessoa aproximando-se do nosso Mestre e Salvador, com o objetivo de manipular, de enganar ao Senhor: E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus. Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me. Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico”. Esse moço, no versículo 18, começou manipulando a Jesus, elogiando-O, dizendo: Bom Mestre! São como aquelas pessoas que se aproximam de nós e dizem: “Oh! Gente boa!”, mas lá no fundo, no íntimo delas, o pensamento é: “Ô crente chato!”. Aquele príncipe chegou elogiando ao Senhor, mas o Senhor, sabendo a sua intenção, esse falso elogio, replicou-o: “Porque me chamas de bom?”... Que balde de água fria ele recebeu, irmãos... “Ninguém há bom, senão um, que é Deus”. Jesus reconheceu o seu intento; Jesus enxergou a falência da alma humana.
Esta mesma passagem é descrita em Marcos 10.21, onde o evangelista escreve que o Senhor, mesmo sabendo do propósito dele, mesmo após jogar-lhe um balde de água fria o amou: “E Jesus, olhando para ele, o amou”... o amou... Apenas neste Evangelho achamos este trecho; e Jesus, mesmo julgando, amava.
Irmãos, temos de tomar cuidado com esse dom, mesmo quando Deus nos dá o discernimento no momento de saber se o ensino é verdadeiro, se o ensino é falso, quais as intenções dos colegas de trabalho para comigo; em qualquer lugar onde estivermos não se deve jamais deixar de amar as pessoas. O Senhor conhecia a falência da alma humana; e devemos saber que aquela pessoa que se aproxima de nós com o pensamento de crítica, com palavras de duplo sentido... os irmãos já viram pessoas que se utilizam do duplo sentido das palavras?... Mas, muitas vezes, essas pessoas estão morrendo interiormente, por dentro; mas ainda assim, Marcos descreve que: “E Jesus, olhando para ele, o amou”.
Esse dom é de grande valor para a igreja... Em Atos 20.29-30, Paulo falando aos bispos de Éfeso diz: “Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”. Até mesmo debaixo do ministério dos apóstolos, penetravam pessoas na igreja com duplo sentido; e se debaixo do ministério dos apóstolos entravam esse tipo de pessoa, quanto mais hoje. E isso irmãos, não falo apenas de nós líderes, dos pastores, mas cada crente deve buscar de Deus o discernimento.
Em Atos 17, os crentes de Béreia confirmavam nas Escrituras, de bom grado, tudo o que lhes era dito; eles não acreditavam no que lhes diziam prontamente, antes examinavam as Escrituras.
Em 2Pedro 2.1, o apóstolo Pedro, após ter aquela experiência de aprendizado com Paulo, que lhe chamou a atenção quanto ao seu erro; agora, ele nos alerta: “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade”. Vejam irmãos, que não podemos ser “vaquinhas de presépio”. Vaquinha de presépio é quando alguém fala, e sem discernimento, aceitamos prontamente o que ela disse. Não. Devemos ser criteriosos com as coisas de Deus, pedindo sabedoria a Ele. Tiago, nos diz em sua carta: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente” (Tg 1.5). Então, poderemos discernir o espírito por trás das palavras; e buscar a sabedoria de Deus, para que a igreja não seja assaltada por falsos mestres, por falsos irmãos.
Nós, como líderes, muitas vezes, ficamos perseguindo desnecessariamente crentes piedosos, enquanto outros estão com intentos malignos contra o ministério de Deus. Quantas vezes criticamos um irmão, e vejo que não temos um padrão para julgá-lo. Algo maravilhoso é quando um irmão novo na fé tem intento para aprender, para auxiliar-nos, buscando em Deus ajudar-nos, mas... havia um pastor que montava uma pregação para os que faltavam aos cultos, e elas, como sempre, não iam ao culto, enquanto o pastor descia o cajado. E os que assistiam, não eram santificados; pois, precisavam de outra palavra, de outra unção, que lhes edificasse o espírito.
Na segunda-feira, comunicavam àquele pastor que os irmãos para os quais ele havia pregado, além de não irem ao culto, riam-se dele. Então, ele teve o entendimento, e prometeu não mais pregar assim; e não mais perturbar desnecessariamente os crentes piedosos.
No domingo seguinte, ele pregou sobre a graça de Deus. Ele ensinou as Escrituras, ele compartilhou a palavra de Deus. E na segunda-feira, os faltosos queriam saber o teor da pregação no culto do dia anterior. E foi-lhes informado que o pastor havia participado à igreja a palavra de Deus, e que não falou nada sobre eles... Se debaixo do ministério dos apóstolos entraram os falsos irmãos, quanto mais hoje.
Irmãos, nós podemos agradecer a Deus, e saber enxergar o intento de cada coração, saber enxergar as necessidades reais da vida do próximo; mas somente exergaremos com o discernimento que o Espírito Santo nos dá. Porque não sabemos todos os fatos, e julgamos, muitas vezes, desnecessariamente, e, às vezes a pessoa está pedindo socorro, e vamos a ela com um machado, e acabamos por matá-la.
O Dr. Lloyd-Jones disse que o maior problema de um bêbado não é a bebida, mas o fato de estar em rebeldia contra Deus. E só com esse discernimento, com esse dom que Deus nos dá... que é um dom, vamos falar a verdade, nós não somos oniscientes como o Senhor Jesus; mas somente com esse dom podemos enxergar a falência espiritual de cada um; e assim, tanto a igreja como nós, serem edificados para a glória de Deus.

Sermão pregado em 15 de Junho de 2008, no T.B.B.
*Todos os versículos são transcritos da Bíblia Almeida Corrigida e Fiel da SBTB (ACF)

sábado, 14 de junho de 2008

O DEUS DA GLÓRIA!

Pr. Luiz Carlos Tibúrcio

“Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra” [João 17.1-6 (ACF)]*

A palavra de Deus diz que por Jesus Cristo, através Dele, estamos totalmente unidos com Deus; e esta comunhão que temos com Deus trará algumas coisas especiais para a nossa vida. E uma delas é que nós teremos paz com Deus. Em João 16.33, o Senhor Jesus Cristo diz: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Irmãos, no mundo teremos aflições, passaremos por lutas, passaremos por angustias, e todos nós, todos os cristãos que são realmente servos do Senhor, que são chamados por Ele, passarão por aflições no mundo. Contudo, não devemos nos assustar se o mundo nos odeia, porque primeiro ele odiou ao nosso Senhor. Porque há alguém que controla este mundo, e ele tem inimizade com Deus e com o povo de Deus. Mas o Senhor Jesus Cristo diz que no mundo teremos paz. A comunhão com Deus fará com que tenhamos paz em um mundo que tem ódio a nós. No mundo tereis aflições. E elas virão em nossa vida, primeiro porque não podemos ter comunhão com este mundo, por causa das injustiças que há nele; e aflições nos tomarão, porque a humanidade não quer obedecer a Deus e andar nos seus santos caminhos.
Vejam irmãos, como muitas coisas que irão nos agradar de uma forma carnal, mundana, nos afligirá. Se não estivermos ligados ao Senhor, buscando a Sua face constantemente, em oração, em louvor, na leitura da Sua santa Palavra, lembrando-nos da nossa condição de servidão em relação ao nosso Deus, a nossa atitude não é uma atitude cristã. Muitas vezes, nos encontramos de certa forma vazios, secos, enquanto andamos neste mundo, que não tem comunhão na luz.
Como nós, nossos jovens e nossas crianças são bombardeadas o tempo todo com o padrão do mundo, o padrão de Satanás. O padrão de uma vivência que não teme a Deus; não o temor que teve Caim, ao se esconder de Deus após matar ao seu irmão Abel, ou de Adão após pecar contra o Senhor. Queremos dizer o temor santo, que tem adoração para com Deus, que tem desejo de comunhão com Ele. Este mundo sempre trará para nós aflições; um mundo que tentará nos sugar, nos atrair para os seus valores, os quais não são os valores de Deus.
O Senhor Jesus nos diz em João 14.27: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. O Senhor afirma para o nosso gozo que Ele nos dá a paz. Um dos nomes pelo qual o Senhor é chamado é o de Princípe da Paz. Interessante como vemos princípes com vários títulos através da história e ainda hoje, princípes de vários países, mas apenas o Senhor Jesus Cristo é o Princípe da Paz; e o seu Reino é um Reino de paz, porque Ele tem a paz em si mesmo, Ele é a própria paz, Ele dará paz ao Seu povo.
É maravilhoso quando podemos andar em meio às tempestades da vida e temos paz com Deus. Nós que éramos inimigos de Deus, agora pelo Princípe da Paz temos paz com Deus. E na paz não há temor. Graças a Deus pela paz do Senhor Jesus Cristo, pois quem poderá nos fazer mal, uma vez que temos paz com Deus?
A Bíblia afirma que seremos odiados neste mundo. Temos paz com Deus, e o ódio do mundo. Uma vez que estamos unidos com Cristo, o mundo jamais nos aceitará, pois tem ódio para com o que não é seu.
No Capítulo 17 de João, no versículo 14, a Palavra de Deus diz; “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo”. Irmãos, não nos enganemos, os povos deste mundo nos odiarão da mesma forma que odiaram, e odeiam, ao Senhor. Não importa o quão amável as pessoas nos parecem, nem mesmo a idéia de que somos aceitos por elas e de que estão bem conosco, porque eles nos odiarão.
Assistindo dias atrás um debate na TV Minas, deparei-me com três acadêmicos que discutiam e divergiam em relação a diversos assuntos, mas havia um ponto em comum entre eles: de que a religião era algo que devia ser erradicado completamente, para o bem e o progresso da humanidade. Mas o termo “religião” usado por eles, subentendia-se e referia-se diretamente à fé cristã. Não que qualquer religião fosse ruim, mas eles diziam que o dogmatismo, a ortodoxia, aquelas pessoas firmes em sua fé, elas representavam um perigo para a humanidade.
Cristo, diz: "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim” (Jo 15.18). Porque o Senhor foi tão odiado? Porque foi tão rejeitado?... Porque Ele representava Deus. Porque Ele era Deus entre os homens; e vinha estabelecer o Seu Reino. Por isso, aquelas crianças foram mortas por Herodes ao perseguir Jesus. Por isso os seus seguidores foram espancados, aprisionados, lançados aos leões; por isso diziam: “Fora com eles! Que reine sobre nós César, não queremos que Ele reine sobre nós”...
A Palavra de Deus diz que nós seremos odiados pelo mundo; teremos paz com Deus, mas seremos odiados pelo mundo. Mas não pára aqui a comunhão com Deus. Há coisas muito superiores e maravilhosas nos esperando: porque nós glorificamos a Deus.
“Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti” (Jo 17.1). Há uma manifestação de alegria eterna de Deus, manifestação de que os Seus propósitos são completados, se realizam; e, pela graça de Deus, nós glorificamos o Pai, em Cristo Jesus nosso Senhor. Nesta passagem, o Senhor estava próximo de concluir a obra maravilhosa que havia iniciado, após anunciar aos seus apóstolos todas as coisas, Ele caminha para aquilo que é o objetivo, a plenitude da Sua obra, a qual estava determinada eternamente: Jesus Cristo glorificou a Deus na cruz, concluíndo a obra que Deus lhe deu. A obra do nosso resgate; fomos libertados da escravidão. Uma vez Adão nos vendeu, uma vez o Senhor nos resgatou. E para sempre fomos resgatados. E ainda assim, sabendo o que iria acontecer-lhE, o Senhor nesta oração ao Pai mostra toda a Sua alegria, todo o Seu amor, o amor verdadeiro, que glorifica a Deus... Estamos totalmente unidos a Deus, e esta união é cheia do amor de Cristo Jesus por nós.
Versículo 2: “Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste”. Jesus diz que Deus deu a Ele poder, e deu a Ele alguns, e sobre eles o poder de perdoá-los, resgatá-los e dá-los a vida eterna. Deus poderia ter feito isso por toda a humanidade? Se essa fosse a Sua vontade, poderia. Mas aprouve ao Pai dar ao Senhor Jesus o poder sobre toda a carne, e dar a vida eterna a todos quantos lhe entregou. Portanto, irmãos, fomos dados ao Senhor Jesus Cristo, para que Ele nos desse a vida eterna; cumprindo o propósito maravilhoso e eterno do Pai.
Versículo 3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. A salvação nos foi dada pelo Pai, como um dom de Deus. É interessante como os grandes filósofos, os grandes homens de cultura, não são tão sábios como o mais humilde dos servos do Senhor. Por que, aqueles aos quais o Senhor se revelou, vêm Nele a face de Deus.
Paulo, em visita aos atenienses, muito se angustiou, o seu espírito estava angustiado enquanto ele caminhava pela cidade vendo toda a idolatria dos gregos. E isso, verdadeiramente, acontecerá conosco; ao vermos as pessoas glorificando outros deuses, a deuses mortos, que não podem salvar a ninguém, nem a si mesmos. Mas, da mesma forma que ficamos tristes, devemos render glórias a Deus, estarmos agradecidos por Ele ter se revelado a nós em Cristo Jesus nosso Senhor... porque “a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
Conhecemos a Deus, entendemos o Seu propósito, os Seus planos, as Suas maravilhas; e de uma forma extraordinária abrimos as Sagradas Escrituras nos dias de hoje, e podemos lê-la, entendê-la e saber que são verdadeiras, a fidedigna Palavra de Deus. Que coisa fantástica, que presente maravilhoso de Deus. Quanta docura temos aqui nas palavras deste livro; quantas maravilhas nos são narradas, daquilo que Deus fez, daquilo que Ele irá fazer; de como Ele nos amou, de como se compadeceu por nós, de como foi misericordioso para conosco; de como protegeu Seus servos, de como Deus repreendeu os inimigos do Seu povo; tudo está narrado aqui na Palavra de Deus, e podemos nos deleitar em todas as suas verdades, crendo que ela é seguramente autêntica.
Versículo 4: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse”. O Senhor glorificou ao Pai vivendo plenamente a Sua vontade, realizando completamente a vontade de Deus. É interessante quando somos informados de que Deus é tão santo, tão maravilhoso e soberano que é necessário mediadores para chegar-nos a Ele; mas precisamos apenas de Jesus Cristo para achegar-nos a Ele.
Temos a impressão, muitas vezes, de que Deus é um Deus severo, que deseja nos punir o tempo todo; mas quando olhamos para Cristo, sabemos que Ele cumpriu toda a vontade do Pai por nós. Quando Ele curou cegos, curou aleijados, ressuscitou mortos, expulsou demônios, e tudo o mais que o nosso Senhor fez, Ele o fez para cumprir toda a vontade do Pai. Cada vez que Ele tocou nas pessoas libertando-as, cada vez que Ele alimentou multidões, cada vez que Ele proclamou a verdade do Evangelho, Ele cumpria a vontade de Deus. Portanto, podemos afirmar que Deus é amor; que Deus amou o mundo de tal maneira; e temos um Deus cheio de misericórdia. É algo que passaremos toda a eternidade a entender: a bondade e a misericórdia de Deus, e o Seu infinito amor. Toda a demonstração de graça e bondade do Senhor Jesus, tudo o que fez, é igual ao fato de que Jesus entrega, finalmente, a Sua vida para salvar o Seu povo. Porque “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”(Jo 15.13). Esta é a maior manifestação do amor de Deus, que dá o Seu próprio Filho em resgate do Seu povo.
O Senhor Jesus quando veio a este mundo, saindo da Sua maravilhosa glória, e revestindo-se de humanidade, se fez homem por nós, sentindo as mesmas dores que nós, as mesmas aflições, contudo, sem pecado. Nenhum dos seus acusadores tinha nada a dizer quanto a Sua pessoa. Ele foi perfeito em todas as coisas, em todos os Seus caminhos; maravilhoso, cheio de bondade e de justiça. Mas lemos em Filipenses 2.6-7: “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”; e entregou a sua vida, morrendo a morte de cruz.
É importante entendermos que a crucificação era uma forma de morte terrível, humilhante para um pecador, para um criminoso, o qual era achado entre os piores homens da época. Uma morte destinada aos piores criminosos, aos que eram perversos, cruéis, pois “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gl. 3.13).
Quando vemos que o Senhor Jesus Cristo abriu mão da Sua glória para humilhar-se por nós, como devemos viver a nossa vida? Não devemos confiar no Senhor, esperar no Senhor, e deixá-lO cuidar de nós?
O Senhor pede ao Pai que o glorifique, com a mesma glória que tinha antes, mostrando o fato de que Jesus Cristo se agradava de estar junto do Pai; mas estava disposto a cumprir toda a vontade Deus em Sua vida. É uma entrega total, é uma únião plena, total de propósitos, em que os desígnios de Deus são agradáveis ao Seu Filho Amado. Que união fantástica!
Versículo 6, diz: “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra”. Que palavra maravilhosa, meus irmãos! Que grande alegria nos enche o coração ao ouvirmos esta palavra. O Senhor Jesus manifestou àqueles que estavam no mundo, os quais pertenciam a Deus, e lhe foram dados pelo Pai. Éramos do Senhor, éramos de Deus, nunca fomos de Satanás. Nunca fomos propriedade dele, sempre fomos do Senhor. Amém, irmãos!
Há neste mundo algumas pessoas que pertecem realmente a Satanás. São servos dele, vão servi-lo; mas graças a Deus, que por algum tempo, fizéssemos coisas que O desagradavam, estivemos longe dos Seus caminhos, mas sempre pertencemos a Ele. Sempre fomos de Deus, embora andássemos por caminhos os quais não devíamos andar. E mais: “e tu mos deste”. Fomos dados ao Senhor, pertencemos a Ele; somos uma dádiva de Deus ao Senhor. E toda a glória seja dada a Ele, pois somos o alvo do Senhor, o presente que recebeu do Pai, e portanto, as nossas vidas têm como fim glorificar e exaltar o precioso nome do Senhor.
“E guardaram a tua palavra”. Quando estamos totalmente unidos a Deus, glorificamo-lO, e uma das coisas que fazemos para exaltá-lo é mantermo-nos firmes na Sua palavra. E isto é muito sério; porque algumas pessoas vão e vem da fé como o vento. Ora venta forte, ora há calmaria. Mas os que confiam no Senhor são como os montes de Sião que não se abalam, mas permanecem para sempre (Sl 125.1).
As vezes, encontramos pessoas desviadas da fé, e citamos-lhe alguns versículos, e ele diz: “Eu conheço esses versículos, e posso citar alguns também”. Citar versículos não é tão importante, qualquer um pode fazê-lo, mas o importante é o que Jesus disse: “E guardaram a tua palavra”.
No salmo 119.1, lemos: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. Quando o Senhor nos dá a graça, a Sua palavra ficará em nossos corações.
Versículo 7, diz: “Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti”. Podemos entender que tudo que deste provém de Deus. Por isso, podemos aceitar as Escrituras, e a totalidade do que o Senhor Jesus Cristo falou, porque provém de Deus, pela plenitude da Sua graça em nossas vidas.
A palavra de Deus promete que a terra se encherá do conhecimento da glória de Deus, como as águas cobrem o mar (Hb 2.14). Vivemos o tempo de contrasenso, um tempo de grande abundância. Temos acesso a tantas informações, estudos têm sido escritos, livros e mais livros sobre as Escrituras; podemos conhecê-las mais do que em qualquer época. E creio, que temos conhecido, “Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste” (
Jo 17.8).
Em João 6.44-45: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim”. A palavra de Deus diz que aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a Senhor Jesus. Todo o conhecimento vem de Deus, todo o conhecimento de Deus. A palavra nos diz mais, Jesus Cristo ao exultar-se, cheio de alegria disse: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11.25).
Em João 17.21, lemos:
"Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”. Esta é a comunhão que temos, a comunhão de ser um com Deus; a comunhão de sermos um com o Jesus Cristo, de estarmos ligados pelo Espírito Santo a Deus. Duas pessoas da mesma família, do mesmo sangue, não podem ter comunhão de pensamento, não podem sentir o mesmo, não
podem ter os mesmos desejos... duas pessoas criadas em lares diferentes, de paises diferentes podem ter comunhão plena no Senhor, porque o Espírito Santo é que nos liga em comunhão; porque é através Dele que somos unidos em amor para com Deus.
E da mesma forma que Deus é um com o Senhor Jesus, somente seremos um com Ele se
refletirmos, a cada dia, mais e mais de Deus. A nossa vida deve estar mais próxima da comunhão plena com Deus, agradecidos pela união que temos com Ele.
Versículo 22:
“E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós
somos um”
.
Somos glorificados em Cristo Jesus nosso Senhor; um dia habitaremos com o Senhor por toda a eternidade. A glória de Deus nos foi dada, e fomos glorificados com a glória que Cristo tem. E o prazer que Deus tem em Jesus Cristo é o prazer que Ele tem em nós.
Versículo 23: Eu neles, e tu em mim,
para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim”. Atualmente, há uma tola e grande discussão: Questiona-se se precisamos nos reunir em uma igreja ou podemos adorar a Deus em nossas casas. “Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade”. O Senhor não diz que devemos ser perfeitos em singularidade, mas em plena unidade. Somente há unidade, uma unidade perfeita, se o nosso propósito for a comunhão com Cristo Jesus, servindo a Deus. Porque precisamos de muitas pessoas na igreja? Apenas para sermos conhecidos como uma igreja "próspera"? Para que os líderes, o pastor, sejam destacados como homens bem sucedidos? Não! A palavra de Deus diz: para que sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim. A união da igreja tem um propósito que é o de que haja comunhão e unidade entre os irmãos para fazer-se a obra de Deus, para que o glorifiquemos, e o Seu santo nome seja louvado...
O padrão do amor que Deus tem para com o cristão, é o padrão do amor que Ele tem para com o Seu Filho Amado Jesus Cristo. O amor verdadeiro, o qual nunca merecemos, e que muitas vezes, não agradecemos; só há gratidão quando buscamos comunhão plena com Ele, buscando exaltar o Senhor Jesus Cristo, buscando a unidade da igreja. E, infelizmente, é dentro da igreja que há divisões; e muitos até mesmo admitem que isso é algo natural, visto a igreja ser composta por pessoas. Mas não podemos esquecer que a igreja é composta por
pessoas, que se estiverem unidas com Deus, será uma igreja unida em si mesma.
Versiculo 24:
“Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam
comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo”.
Devemos nos alegrar, estar jubilosos por isso, pela unidade que temos com Deus. E não veremos Cristo pendurado numa cruz, mas o veremos em glória.
Portanto, irmãos, estejamos unidos com o Senhor, não somente na igreja, mas mesmo distantes uns dos outros; orando uns pelos outros, buscando servir uns aos outros, e manisfestar a este mundo o Deus maravilhoso que nos salvou, e a glória que o Senhor Jesus Cristo tem. Ele é o Deus da glória!


Sermão pregado em 01 de Junho de 2008, no T.B.B.
*Todos os versículos são transcritos da Bíblia Almeida Corrigida e Fiel da SBTB(ACF)

sábado, 24 de maio de 2008

USANDO OS TALENTOS PARA A GLÓRIA DE DEUS

Pr. Luiz Carlos Tibúrcio

Graças a Deus pelos hinos que foram entoados e pelo especial cantado pelas irmãs Lia e Cida, os quais enchem muito de alegria o nosso coração pelo sacrificio maravilhoso do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador, que nos tem uma mensagem de amor naquele local de sofrimento que é a cruz, onde o Senhor padeceu por nós.
Vamos abrir as nossas Bíblias em Mateus, capítulo 25, versículo 14, onde compartilharemos a Palavra de Deus; alegres por estarmos aqui com os irmãos... graças a Deus que temos um conselheiro que sabe todas as nossas necessidade, temos um médico, temos um advogado e temos um Salvador que é Cristo. Amém!
Mateus 25... versículo 14... Mateus 25.14... A Palavra de Deus diz:
“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens” (ACF)
Graças a Deus por isso. Graças a Deus que temos um Pai que cuida de nós, e vai cuidar de todos aqueles que nós temos apresentados diante do Seu trono, dentro do plano eterno do Senhor.
O Senhor Jesus Cristo está aqui, no capítulo 24 e 25 ensinando a respeito do Reino de Deus; está ensinando sobre as coisas celestiais, ensinando o seu povo através de parabolas. Primeiramente a palavra de Deus nos diz que um homem tinha pessoas a seus serviços, que tinha empregados que cuidavam das suas coisas, ele chama os seus servos e dá ordem a eles; e hoje vamos pensar numa mensagem cujo tema é: Usando os seus talentos para a glória de Deus. E esta é uma coisa que devemos pensar, a qual devemos nos perguntar: será que estamos usando os talentos que Deus nos tem dado para a glória Dele? Para servi-lO? Para o louvor do Seu santo Nome?... Graças a Deus, porque servimos ao Senhor, porque não temos outro Senhor, que não o Senhor nosso Deus, o Deus Vivo e Único, amém!
O povo de Israel diz: Nós não servimos a outro deus, mas apenas ao nosso Senhor. E graças a Deus por nós, que hoje estamos aqui ouvindo a Sua santa Palavra, e servimos a Deus, nós cristãos, por Jesus Cristo nosso Senhor; o qual nos fez agradável ao Pai. Aqui, novamente, podemos, por Jesus Cristo, prestar serviços a Deus.
A Palavra de Deus diz: “Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens”. Vejam que coisa fantástica a Palavra de Deus diz. Ela fala sobre um homem que chama aqueles que estão a serviço dele, e lhes entrega todos os seus bens. E nós, como cristãos e servos que não temos o talento, estaremos dizendo: nós não servimos ao Senhor. E esta conclusão lógica vem porque “aqueles servos o senhor chamou, e àqueles servos ele concedeu-lhes talentos. Esse senhor, esse grande senhor e grande homem, entregou todos os seus bens nas mãos dos seus servos. Nós temos aqui uma palavra e uma relação de absoluta confiança. Há um livro, se não me engano do Pr. John MacArthur, em que ele diz que Deus tinha um só plano, o plano de Deus para aqueles doze homens era que através deles Ele transformaria o mundo. Ele faria a Sua obra completa. E esta é uma coisa fantástica para a nossa análise, porque realmente podemos pensar que, quando vamos fazer nossas coisas temos o plano “b”, a válvula de escape “c”, caso a válvula “a” e “b” não funcionem; temos o pára-quedas de emergência, caso o principal não se abra... sempre temos que elaborar um plano, e ter algum tipo de garantia ou segurança para o caso do nosso plano principal não dar certo. Mas veja que Deus escolheu aqueles homens simples para que através deles o mundo conheça a glória do Senhor.
Pois hoje, o Senhor tem chamado a nós, e nós devemos fazer a obra Dele. O Senhor tem nos chamado... a Sua palavra diz que aos que Ele chamou a estes também Ele santificou, e a estes também Ele enviou. Nós somos enviados a fazer uma obra, uma obra em nome do Senhor.
No verso 14 lemos que o senhor depositou todos os seus bens nas mãos dos seus servos, e partiu para uma terra distante, para longe; e outra particularidade dessa relação é que o senhor estava seguro de que os servos fariam conforme o seu mandado. Amém, irmãos!
O Senhor espera que sejamos servos obedientes; o Senhor tem nos chamado, e tem nos dado a Sua graça para que possamos servi-lO a cada dia de nossas vidas... está é uma relação de confiança... Deus espera que O obedeçamos em tudo e por toda a nossa vida. Eu posso ou não abrir a minha Bíblia e estudar. Posso ou não falar do amor de Jesus a todas as pessoas. Posso ou não ser honesto e verdadeiro nas minhas relações. Para ter a graça do Senhor em minha vida eu tenho de viver em conformidade com a vontade de Deus.
A Palavra de Deus diz que esse servo... irmão... já viu como um servo age quando o patrão está por perto? Como ele é zeloso com as coisas, vai organizar a mesa, executa bem o seu trabalho, a fim de agradar ao seu patrão? Conta-se uma história de um homem que se chamava José. Ele, depois de algum tempo no trabalho, sentia-se sem reconhecimento. Ele era um homem responsável. Então, passado algum tempo, ele já não se empenhava com antes. Começou a negligenciar o seu serviço, a fazer as coisas meio que por pirraça. Num certo dia, em que ele estava zangado com o seu patrão, porque o patrão não havia aumentado o seu salário como fizera com outros, varrendo o seu setor, pensou: “Sabe, não vou mais caprichar com isso aqui não, vou fazer de qualquer jeito”. Pegou o lixo e jogou debaixo do tapete. Pouco depois, o seu chefe encontrando-o, e diz:
“Sr. José, passe no meu escritório depois do expediente, pois precisamos conversar”.
O Sr. José pensou: “Puxa-vida! Acho que ele descobriu o que fiz de errado... provavelmente vai me mandar embora... puxa-vida, e agora? O que vou fazer?”
No final da tarde, dirigiu-se à sala do chefe. Chegando lá, foi recebido imediatamente.
“Boa tarde, sr. Everaldo!”
“Boa tarde, sr José! Sente-se.”
Ele sentou, esperando apreensivo.
“Sr. José, tenho observado o seu trabalho, e visto já há algum tempo a dedicação e zelo com que tem desempenhado a sua função. E tenho pensado que já há muito o senhor tem merecido um aumento. E não sei por quê ainda não lhe foi dado. Mas, o que quero dizer é que, a partir deste mês o senhor receberá um aumento, que fez por merecê-lo...”.
Ao sair da sala, o sr. José correu até o tapete e tirou o lixo de debaixo dele; retornando agradecido para casa.
Irmãos, a Palavra de Deus nos chama ao serviço de Deus; não como aquele que serve enquanto o patrão está perto, mas como aquele que serve com fidelidade mesmo na sua ausência.
A Palavra de Deus diz que esse senhor chamou os seus servos e ausentou-se para uma terra distante. E diz mais, versículo 15: “E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe”. Coisa fantástica que esse senhor faz ao dar cinco talentos para um, dois para outro e um para outro, mas o faz segundo a capacidade de cada um deles. E aprendemos que Deus nunca vai nos chamar a fazer uma tarefa para a qual Ele não nos capacitou. Deus nunca nos chamará a fazer algo na Sua seara, para a Sua glória, sem que primeiro Ele nos dê condições para executá-lo. Quando sirvo ao Senhor, quando bendigo-O, louvando-O em qualquer área da minha vida, seja no ministério da Sua palavra, seja na administração do serviço, seja com os dons que Ele me deu, em todas essas coisas, primeiramente, Deus irá suprir para que eu possa dar. O Rei Salomão quando da construção do templo, quando fez a oração de consagração ao templo disse: Senhor, nós não estamos fazendo um templo, Tu nos destes para Tu dar. E assim foi Deus quem primeiramente deu a eles condições para que eles pudessem servi-lO. Amém, irmãos!... E nós serviremos a Deus; e nós O servimos, seja com os nossos bens materiais, com os nossos talentos individuais, com a inteligência, a capacidade e habilidades, porque Ele nos deu para que O servíssemos.
Outra coisa interessante é que o senhor, nessa parábola, estava avaliando os seus servos, e sabia da capacidade de cada um deles.
Prosseguindo, o versículo diz: “E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos”. Eu gosto de uma outra tradução (ARA) que diz que aquele servo, o que tinha cinco talentos, saiu imediatamente a negociar com ele e ganhou outros cinco. O fato dele sair imediatamente evidencia-se o zelo para com as coisas do seu senhor. E percebemos quando uma pessoa é zelosa com as coisas de Deus ou com qualquer outra coisa, porque o zelo se conhece rapidamente. Aquele que realmente é zeloso com as coisas de Deus, tem a disposição para servir. Há situações em que se diz que gostaria muito de servir, que desejaria muito servir, de ter tempo para servir; mas, porque a vida é muito atarefada, são tantas coisas para se fazer, estou impedido de servir. Isso não é verdade, afinal de contas, todos nós temos vinte e quatro horas no dia. O tempo é igual para todos nós, só que alguns conseguem servir a Deus, outros não.
Vemos aquele servo, após receber cinco talentos, partir a negociar, mostrando presteza, pois o fez imediatamente.
Quando devemos servir ao Senhor, meus irmãos? Hoje! O dia é hoje, o qual estamos vivendo. Devemos planejar o futuro, de como administrar a obra do Senhor, devemos planejar os eventos que faremos para louvar o Senhor, mas hoje deve ser o nosso dia de começar o serviço a Deus.
E ele granjeou outros cinco talentos. Aquele que era fiel e estava apressado para servir ao Senhor, foi ele quem granjeou outros cinco talentos. Significa que ele negociou, usou seus talentos, e mais talentos obteve. Irmãos, um talento de prata em Israel pesava quarenta e cinco quilos; um talento de ouro pesava noventa e um quilos, o que era um pequena fortuna... Versículo 17: “Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois”. Aquele que recebeu dois talentos, granjeou também outros dois talentos.
Versículo 18, diz: “Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor”. Essa terceira pessoa recebeu apenas um talento, e era esse talento conforme a sua capacidade. Pensem comigo: ele procurou um lugar, provavelmente distante, onde ninguém conhecia, um esconderijo, e chegando lá, cavou um buraco profundo, e colocou o talento, cobrindo-o com terra, fechando o buraco; talvez, plantando uma árvore por cima, colocando grama para disfarçar; ele enterrou o seu talento. Sabe, ninguém podia ver aquele talento. Parece-se com a vida de alguns cristãos, que realmente decidem que serão salvos pelo Senhor, mas que não O servirão. Decidem que podem ser crentes em Deus, mas também podem viver a sua vida, levando-a da forma que quiserem, com tempo para o trabalho, para os estudos, a família; contudo, sem tempo para servir a Deus.
A Palavra de Deus diz que esse servo enterrou o talento do seu senhor; mesmo sabendo que aquele talento pertencia ao seu senhor. Como devo encarar as bênçãos que o Senhor tem me dado? Como administro os recursos que Deus tem me dado? Eles são dados para a glória de Deus? Veja meus irmãos, quantas coisas podemos fazer, se cada um de nós se dispuser a contribuir com uma parte dos seus bens, com uma parte do seu tempo, com as suas habilidades, para a glória do Senhor. Se cada um de nós administrar de tal forma os seus bens, deles sobrará para que se contribua mais para a obra de Deus. Quantas igrejas são perseguidas mundo afora? Quantos irmãos passam por aflições no momento? Quantos necessitados precisam ouvir do amor do Senhor Jesus Cristo? E a obra que temos de fazer para louvar e bendizer o nome do Senhor?... E esse servo enterrou o seu talento.
Versículo 19: “E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles”. Atentemos para o que o versículo diz: e passou-se muito tempo depois. Durante aquele tempo, os servos podiam falar: “Meu senhor não me olha. Há quanto tempo ele foi embora, e não voltou mais. Podemos agora gastar aquilo que é do senhor”. Ou mesmo a possibilidade daquele servo que não servia de poder servir. Talvez, desenterrar o talento que havia enterrado, e assim, servi-lo.
Versículo 20, diz: “Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles”. Que tipo de servos somos? Será que somos o que recebeu cinco talentos? Ou por acaso não seríamos o que recebeu dois talentos?... Quando nos envolvemos com a obra de Deus, cada vez mais nos envolveremos e estaremos envolvidos; e temos visto que, quando nos voltamos para o serviço do Senhor, as oportunidades aparecem e se tornam cada vez maiores. As pessoas começam a nos procurar, a bater em nossa porta, começam a nos pedir ajuda, orientação, e assim, servimos a Deus segundo a Sua vontade.
Esse servo recebeu cinco talentos e granjeou outros cinco para o seu senhor. “E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. Que palavras doces para aquele servo que servia ao senhor de uma forma prazerosa, que honrava-o diligentemente. A resposta do senhor para aquele servo foi “servo bom e fiel... entra no gozo do teu senhor”.
Versículo 22 e 23: “E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos. Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. Será que somos ainda como aquele servo que recebeu dois talentos? E que mesmo não recebendo grandes talentos foi fiel naquilo que o seu senhor lhe deu? Será meu irmão, que Deus talvez não lhe chamou para ser um pregador, uma pessoa de oração, um evangelista? E nas coisas mais simples, mesmo aquelas que ninguém nota, ser fiel ao Senhor? Será que Ele não nos chamou para com um sorriso dizer às pessoas: “seja bem-vindo à nossa igreja”; e fazê-lo com alegria no Senhor? Ou para zelarmos pelo trabalho na igreja? Ou ainda, visitarmos uma senhora, e ali lermos a Bíblia com ela, confortando-a, zeloso naquilo que faço? A Palavra de Deus diz: “sobre o pouco foste fiel... entra no gozo do teu senhor”.
Versículo 24 diz: “Mas, chegando também o que recebera um talento”... Vemos que, a narrativa da Palavra de Deus primeiro fala do servo que recebeu cinco talentos, depois do que recebeu dois, e, por fim, daquele que recebeu um talento; e aqui ele é o último também a vir prestar contas ao seu senhor... “Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste”. E pior do que enterrar o seu talento, era o conceito que aquele servo tinha do seu senhor. Aquele servo pensava que o seu senhor era um homem duro que ceifava onde não semeava, e ajuntava onde não espalhava. Se sou um servo do Senhor, eu recebi dele um talento. Se não recebi um talento, não sou um servo do Senhor. Se não uso o talento que Ele me deu para a Sua glória, estou dizendo, como aquele servo dizia no seu coração (Senhor Jesus Cristo aqui apresenta fatos, embora seja uma parábola, Ele não apresenta possibilidades, mas fatos):“Tu és um homem duro, que ceifas o que não plantou e ajuntas o que não espalhou”. E assim é como o Senhor via aqueles servos, que apesar de servos, não O serviam. Que coisa triste, irmãos, a situação daquele servo...
Nós servimos a um Deus maravilhoso, todo generoso e cheio de misericórdia. Graças a Deus porque não O servimos por obrigação, embora Ele mereça, embora Ele tenha autoridade para mandar em nós; mas graças a Deus, nós o serviremos em amor. Graças a Deus eu vejo irmãos que vêm com dificuldade à igreja. Não é uma coisa fácil. Muitos moram longe, distante daqui, mas ainda assim ousam vir à igreja para ouvir a Palavra do seu Senhor. E vejo irmãos que com dificuldade buscam servir ao Senhor, as vezes com apertos, lutas... e sabe de uma coisa, nós a cada dia estamos a serviço do nosso Senhor, e devemos persistir e continuar.
Aquele servo demorou a vir prestar contas ao seu senhor. No versículo 25 ele continou dizendo: “E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu”. Parece que essa é a situação de algumas pessoas que dizem servir a Deus. Se você perguntar a elas sobre as doutrinas bíblicas, elas serão capazes de responder-lhe, terão na ponta da língua os preceitos de Deus, sobre diversos aspectos teológicos; mas a Palavra de Deus é clara em dizer que: ninguém vem a mim sem que o Pai que me enviou não o trouxer. Para que alguém vá até o Senhor Jesus é preciso que o Pai o leve. Mas quando se trata de servir a Deus, a situação muda de figura. Quando se trata de servir a Deus com os seus bens, com os seus talentos, a coisa se complica. Pensemos, irmãos: Como alguém que é um servo do Senhor pode esconder na terra aquilo que Deus deu para que o nome Dele seja glorificado? Como o servo pode servir assim? Escondendo, guardando aquilo que é para ser usado?
Versículo 26 diz: Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros”. Em outras palavras, meus irmãos, como é que eu posso viver negligenciando aquilo que Deus me deu? Antes eu deveria entregar para aos que gerenciam corretamente, aos que sabem fazer negócio (“Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros”).
Podemos chegar ao ponto de dizer: “Irmão, eu não sei qual é o meu dom... Não sei... Se Deus me deu um dom especial, eu não sei qual é.” E eu lhe pergunto: O que você faz da sua vida para a glória de Deus? Como você tem glorificado a Deus com a sua vida? Que serviço você presta a Deus? Qual a motivação que você tem para o trabalho na seara do Senhor? Onde você está servindo ao seu Senhor?... Seria o caso de se responder: “Eu realmente não faço nada, mas eu visito os irmãos, visito doentes nos hospitais... eu não sou grande coisa, mas quando tenho oportunidade entrego um folheto, quando sou chamado a fazer uma visita eu vou, quando posso falar do amor de Jesus a alguém eu falo... mas eu não sei se o sirvo”... Esse irmão pode não saber, mas Deus sabe, porque o Senhor está atento a todas as coisas; e Ele sabe qual é o servo que lhe serve, e qual o que não lhe serve.
Versículo 28: “Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos”. Jesus diz que, aquele que possuía um talento, e se negou a servir ao seu senhor, dele foi tirado o que tinha; e dado ao servo que possuía dez talentos. Em outras palavras, o que o Senhor diz é que, aquele homem nunca foi um servo. Por algum momento ele parecia ser um servo, um talento estava com ele para a glória de Deus, mas ele nunca foi um servo. Se nós olharmos, neste momento, em todo o mundo, os homens deveriam glorificar a Deus com suas vidas. Mas eles encaram o Senhor como mau, e não merecedor de ser glorificado. Uma coisa que o mundo quer é que essa forma de ignorância, a religião, seja tirada do seu meio, para que assim ele seja melhor. Por isso, querem melhor o mundo acabando com a fé que algumas pessoas têm. Mas se procurarmos vislumbrar o bem que eles dizem fazer à humanidade, não veremos nada.
A Palavra de Deus diz: “Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros”. Onde estão, meus irmãos, os servos do Senhor com os seus talentos? Onde eles estão usando os seus talentos? Os quais deveriam ser usados para a glória de Deus?
Em João, capítulo 15.8, diz: “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos”. O Senhor Jesus Cristo diz que o Pai é glorificado na medida em que nossas vidas dão frutos para a glória de Deus. Na medida em que nossas vidas dão louvor e honra ao nosso Deus.
Em Hebreus 13.13-14, diz: “Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério. Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura”. Algumas pessoas estão vivendo aqui, como um fim, como se a suas vidas fossem apenas terrenas. Vivendo para si mesmas, somente para este mundo, e o talento que Deus lhes deu para a Sua glória está enterrado em algum lugar, está debaixo de um móvel, encostado num canto. Os irmãos não fazem conta da quantidade de professores que poderiam ensinar as crianças. Os irmãos não sabem de quantos grandes mestres têm os talentos enterrados; e outros, por causa do que desejam e almejam ganhar para as suas vidas, esqueceram-se de toda a teologia que a Bíblia ensinou-lhes, e passaram a ministrar o que agrada às pessoas e ao mundo. Sabe por que, irmãos? Porque algumas pessoas se ofendem com a Palavra, como a própria Palavra diz. Muitas vezes a Palavra é ofensiva, embora nós não devamos sê-lo. Muitas vezes a Palavra choca, embora não devamos chocar. E se quisermos agradar aos homens, não agradaremos a Deus. E, infelizmente, é exatamente isso o que elas empenham-se em fazer, enterrando o talento do Senhor, vivendo apenas e tão somente suas próprias vidas. Fico pensando como seria entregar o tesouro, o ouro ao bandido... Mas porque não usá-lo a serviço do Rei? Seja lavando os pratos, passando a roupa, varrendo a casa daquele que serve? Já que não sou capaz, nem competente para fazer a obra do Senhor, então, lavarei a roupa do irmão, cozinharei para ele, e assim contribuirei para que o nome de Deus seja exaltado. Porque ainda que o Senhor nos dê algo simples a fazer, Ele será glorificado com a nossa fidelidade, na simplicidade.
Meu irmão, minha irmã, se você recebeu do Senhor um chamado para o ministério, não enterre o seu talento, use-o para a glória de Deus, servindo-O; porque ainda que Ele tarde, certamente, Ele virá.
Porque assim diz o Senhor:
“Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”.
Amém!

Sermão pregado em 18 de Maio de 2008, no T.B.B.
*Todos os versículos são transcritos da Bíblia Almeida Corrigida e Fiel da SBTB (ACF)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

BEM-AVENTURADO O HOMEM...

Pr. Luiz Carlos Tibúrcio

Abra a sua Bíblia no Livro de Salmos, capítulo 1, versículo 1, onde o salmista diz:


“Bem-Aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”

Graças a Deus, que nos abençoa e nos tem dado esta preciosa palavra. Esta é uma palavra boa para aconselhar aquele que está desejoso de andar nos caminhos do Senhor, e desejando, realmente, ter uma vida abençoada. Para ele o salmista coloca: “Bem-Aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”. O salmista afirma que o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, esse é um homem bem-aventurado.
Nós, em todas as situações da nossa vida, durante a nossa grande peregrinação por esta terra, vamos sempre seguir conselhos; vamos sempre seguir tendências. Aquele que diz que anda por si mesmo, que não ouve a ninguém, que tem uma personalidade própria, engana-se; e esta é uma tolice.
O homem é um ser criado por Deus para viver junto aos seus semelhantes; ele necessita viver em comunidade, em comunhão com outros homens; ele não vive e não pode viver isolado das outras pessoas, pelo contrário, os homens desejam viver juntos uns dos outros, e ter uma vida em sociedade; e eles seguirão a outros homens, estando em suas companhias.
A palavra de Deus diz: “Bem-Aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”; e em Provérbios 4.14, afirma categoricamente: “Não entre pelas veredas dos ímpios, nem ande no caminho dos maus”. Salomão, escritor de Provérbios, nos trata aqui como um pai dando conselhos ao filho, como alguém que nos ama e deseja nos alertar para fugirmos do mal. Ele ordena: não entre! Não ande pela vereda dos ímpios! Ele não fala: “Olha, eu vou com você até ali, para dar uma 'espiadinha' no caminho no qual você anda e tem andado”.
A palavra de Deus nos diz através de Salomão, o pregador, o homem de sabedoria: Meus filhos, não entrem pelas veredas dos ímpios, nem andem no caminho dos maus, mas evita-o; alertando-nos a afastar-nos dele, não passando por ele; nem pisando nele; desvia-te dele e passa de largo.
A exortação é para não passarmos pelo caminho dos pecadores, é não trilharmos esse caminho, é desviar-nos e não sentirmos o menor desejo de aproximar-nos dele. Devemos evitá-lo, passar longe, dar a volta, passar ao largo, afastar-nos definitivamente.
É assim que muitos se arriscam a experimentar a iniqüidade, a "flertar" com o pecado, ao experimentar drogas, o cigarro, o álcool; saiba que estes caminhos levaram muitos à destruição. O escritor de Provérbios diz-nos que, conhece o homem o caminho ímpio, portanto, afasta-se dele.
A palavra de Deus fala aos jovens: foge da mulher adúltera, passa longe dela; a palavra de Deus nos diz como deve ser a nossa reação a uma vida pecaminosa, de como devemos andar distantes do pecado, e do caminho da perdição.
São muitos os pecados em que um homem pode se envolver; são muitos os pecados que um homem pode cometer em sua vida. A maior parte deles ele deixará de conhecer, se observar as pessoas com quem anda, e o que elas fazem.
Um crente deve ter uma comunhão, uma comunicação com outros crentes. Um crente deve ter um relacionamento íntimo com outros irmãos, e deve ter o desejo de compartilhar, e de viver, segundo a verdade, segundo a vontade Deus. A Bíblia diz para não andarmos nos caminhos pecaminosos, não andarmos na perversidade, evitando-a, desviando-nos deles. Passando de lado, ao largo.
Voltando ao Salmo 1, a palavra de Deus vai nos dizer: “Bem-Aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”. É algo interessante o qual não devemos fazer, mas que começamos a fazer, pois, primeiramente, o homem anda no caminhos dos ímpios, depois se detém, para enfim, assentar-se tranqüilamente. Há uma progressão para uma vida daquele que anda no pecado. Começa com uma simpatia por aquela pessoa, para depois se envolver com o pecado, e desviar-se dos caminhos do Senhor.
É-me permitido relacionar com as pessoas do mundo, e devo relacionar-me; de outra forma, como é que falarei do amor de Cristo para elas? Mas eu não devo e não posso ter comunhão, nem que seja por um segundo, naquilo que é a iniqüidade deles. Realmente, eu não posso condescender, nem dar o meu consentimento ao pecado. Eu não posso tomar um copinho de cerveja para agradar a um amigo; eu não posso dar uma voltinha com ele, falar umas bobagens e rir de uma piadinha imoral que ele contou, apenas para mostrar que não sou carrancudo, que não sou azedo, e vivo com uma carranca; eu não posso dar uma olhadinha, por menor que seja, num site pornográfico, ou falar coisas maliciosas, ou fazer fofocas, porque isso não representa e reflete uma vida cristã, e não deve ser o meu testemunho, pois não é o testemunho cristão, de alguém que ama ao nosso Senhor. É melhor eu ter uma carranca, parecer azedo, porque aquela pessoa quando precisar conversar, quando precisar de um conselho, ela vai-se aproximar de mim, porque ela verá que eu não busco uma vida relaxada com Deus, que eu sou diferente, e Deus me usará como instrumento para proclamar a Sua palavra.
Um famoso pregador, certa vez, em vista a uma cidade, foi convidado para pregar no culto de uma igreja local. E ele pregou com autoridade, com a autoridade das Escrituras, uma palavra abençoada e usada por Deus. O motorista, encarregado de levá-lo ao aeroporto, ouviu atentamente a pregação; e ao final, quando o famoso pregador dirigia-se ao carro, ele disse:
“Pastor, o senhor pregou tão bem, que quero conhecer melhor a respeito deste Deus que o senhor pregou”.
E durante o tempo do percurso até o aeroporto, o famoso pregador havia relaxado, brincando, e mesmo contando piadas relacionadas às coisas de Deus. E quando desceu do carro, o motorista disse:
“Pregador, eu realmente tenho uma certa tristeza agora... Aquela mensagem que pregou abriu o meu coração, eu estava desejoso de conhecer mais o Deus do qual falou, mas ouvindo o que você disse aqui no carro, durante o trajeto, eu vi que há duas pessoas, e as duas são muito diferentes, e eu não sei se quero mais conhecer o Deus que você pregou”.
É triste quando abrimos mão da nossa cristandade, da nossa vida e comunhão com Deus, e começamos a andar por caminhos aonde o crente não deve andar, flertando com a iniqüidade, sentindo o “gostinho” amargo do pecado.
Meus irmãos, a palavra de Deus diz que, primeiro começamos a andar no conselho dos ímpios, e depois há uma atitude de se deter no caminho dos pecadores, envolvido com as coisas do mundo, com as atitudes do mundo, e não tendo o temor de Deus. Estamos tão envolvidos com as festas, programações, teatros, danças, cinema, e, verdadeiramente, são atividades que nos levam para bem distante de Deus.
A palavra do Senhor diz: Bem-Aventurado aquele que não assenta na roda dos escarnecedores; e muitas vezes, esse tem sido o problema entre nós, irmãos, temos cada vez mais nos agradado com o mundo, e abandonado as coisas de Deus. Devemos perguntar a nós mesmos: Eu tenho vigiado, sido vigilante e me preocupado com o meu testemunho? Com aquilo que penso, digo e faço? E será que, se perguntado, serei capaz de responder qual a razão da minha fé?
No versículo 2 lemos: “Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite”. O Salmo 19.7, diz: “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma.
Talvez, irmãos, estejamos passando por tempos difíceis, tempos de tristezas, de lutas, de angústias, e o salmista diz que a lei do Senhor é perfeita, e refrigera a sua alma. Talvez a alma esteja seca, talvez esteja angustiada, mas a lei de Deus refrigera a sua alma.
“O testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices”. A palavra de Deus diz que o testemunho do Senhor dá sabedoria aos símplices. O que mais pode ser importante na vida de uma pessoa do que ter sabedoria? Que bom seria se todos nós tivéssemos conselhos bons, e que da nossa boca saíssem palavras de sabedoria, que buscássemos na palavra de Deus a nossa fonte de sabedoria, e debruçássemos sobre ela, aprendendo do próprio Deus os seus ensinamentos, e assim, podermos usá-los para a Sua glória.
O versículo 8 diz: “Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos”. Vejam o que a palavra de Deus está nos mostrando: sabedoria, alegria, refrigério... tudo isso vem e provém da palavra do Senhor.
O salmista diz que antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e medita nela de dia e de noite. Bem-Aventurado o varão, Bem-Aventurado o jovem que medita na lei do Senhor. Será que realmente eu tenho tempo para me dedicar à leitura da palavra de Deus, será que é importante para eu meditar na lei do Senhor, ou será que o meu dia é tão corrido que não há tempo para meditar na lei do Senhor?
No Salmo 119.9, a palavra de Deus diz: “Com que purificará o jovem o seu caminho?”. O salmista responde: “Observando-o conforme a tua palavra”. A palavra de Deus é apresentada para nós como aquela que purifica o nosso caminho. Há uma vida de pureza esperando por nós na palavra de Deus. Há uma vida de santidade nos esperando na palavra de Deus.
Quando nós viemos a estar na comunhão do Senhor, estávamos numa vida de tanta sujeira, de tantos pecados, que era como estar num lamaçal juntamente com os porcos. O Senhor pela Sua maravilhosa palavra, purificou as nossas vidas.
Você tem sentido a sua vida transformada, purificada pela palavra de Deus? A palavra de Deus tem agido em você como água límpida, que lava e remove a sujeira? Observa o seu caminho, para que ele seja purificado e direcionado pela palavra de Deus.
O versículo 11 do mesmo capitulo diz: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. O pecado pode afligir a alma do cristão; o pecado vai fazer o cristão sofrer, mas o pecado não pode habitar na vida do crente que medita na lei do Senhor. Porque ela diz: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu na pecar contra ti”. Quando a palavra de Deus está em nosso coração, ela vai guiar a nossa mente em obediência ao Senhor. Ela vai nos orientar para que sigamos ao Senhor.
Sabe de uma coisa meus irmãos, isso realmente não é uma fórmula mágica, mas esse é o processo de renovação da nossa mente, segundo a vontade de Deus.
No versículo 18, temos: “Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei”.
Meus irmãos, quando eu vejo as maravilhas do Senhor, e somente quando eu vejo as maravilhas do Senhor, é que estou realmente vendo. O Senhor Jesus Cristo disse: “Eu vim para que aqueles que não vêem vejam”. Muitas pessoas que pensam ver, jamais viram, e cegos têm visto a face de Deus. Quando compreendermos os caminhos do homem segundo os olhos de Deus, então veremos a realidade da vida. Quando vemos os caminhos dos homens pelos olhos do homem, então vemos um caminho de vaidade e de ilusão.
“Abre os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei”.

Trecho do sermão pregado em 05 de Abril de 2008 no T.B.B.
*Todos os versículos são transcritos da Bíblia Almeida Corrigida e Fiel da SBTB (ACF)

segunda-feira, 31 de março de 2008

NOVIDADE!!

Em abril, estaremos disponibilizando, semanalmente, as pregações do pr. Luiz Carlos Tibúrcio neste espaço. Aguarde.
CLIQUE, NO TÍTULO DE CADA UMA DAS POSTAGENS, PARA ACESSAR O ÁUDIO DO SERMÃO OU ESTUDO